A UNIDADE DA VIDA E O DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO |
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Objetivos Gerais
O componente curricular irá propiciar ao estudante conhecimentos sobre os tipos de divisão celular, o desenvolvimento biológico, a morfologia, funcionamento, aspectos morfológicos e funcionais da célula e dos tecidos. O componente curricular irá contribuir para a formação do perfil intermediário do aluno, propiciando o desenvolvimento de sua capacidade de observação, de análise e da descrição dos aspectos celulares estudados.
Objetivos Específicos
Durante o estudo do componente, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender o desenvolvimento biológico a partir da fecundação até o período fetal.
- Compreender a origem dos tecidos.
- Identificar e descrever a composição, a organização e a microscopia dos tecidos fundamentais.
- Identificar e descrever a célula procariótica e a eucariótica;
- Compreender a estrutura e o funcionamento dos componentes da célula eucariótica;
- Desenvolver habilidades cognitivas assim como a autonomia na construção de seu conhecimento através da pesquisa e leitura de textos científicos, que complementem o conteúdo estudado.
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ATIVIDADES COMPLEMENTARES |
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BIOESTATÍSTICA |
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A Bioestatística nada mais é que o emprego da Estatística nas Ciências da Saúde, compreendendo desde a coleta e apresentação dos dados numéricos até sua análise e interpretação. Sabe-se que nem sempre os testes estatísticos são compreendidos pelos estudantes e que, em muitos casos, esta dificuldade decorre de um déficit no aprendizado em matemática. Nesse sentido, alguns conceitos matemáticos serão retomados.
Iniciaremos a abordagem do tema a partir do estudo dos tipos de dados numéricos. Em seguida, abordaremos as ideias principais da Estatística Descritiva e da Estatística Inferencial; dos métodos qualitativos e quantitativos e dos testes de hipóteses. Discutiremos os conceitos e aplicações das amostragens probabilísticas e não probabilísticas com ênfase para a primeira.
Desta forma, o objetivo principal desta disciplina é apresentar aos alunos as características básicas das ferramentas de bioestatística, com enfoque na sua aplicabilidade nos estudos e no trabalho em saúde.
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BIOÉTICA |
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Após o estudo deste capítulo, o aluno deverá ser capaz de:
-apresentar os conceitos de ética, de moral e de direito;
-discutir aspectos históricos relevantes a respeito das três áreas: ética, moral e direito;
- demonstrar a formação da bioética no contexto histórico;
- identificar a origem da bioética a partir da realidade histórico-social;
- diferenciar as compreensões de bioética existentes;
- descrever as principais ações da bioética no contexto científico;
- determinar a utilização da bioética no cotidiano da formação específica;
- demonstrar as bases fundantes da bioética;
- estruturar as bases de sustentação de sua ação teórico-prática;
- relacionar as questões teóricas com o cotidiano;
- esboçar um caminho crítico para além dos referenciais limitadores do positivismo bioético;
-compreender a crítica realizada pela bioética latino-americana;
-apresentar os modelos teórico-práticos oriundos da realidade latino-americana;
-analisar as especificidades de cada modelo e sua relação com a bioética de Potter;
-determinar a possibilidade da criação de um modelo local e, ao mesmo tempo, universal para a
prática bioética;
-apresentar o modelo principialista;
-demonstrar a contribuição dada pelos autores norte americanos;
-analisar os princípios fundamentais da Bioética Principialista;
-examinar as contraposições teórico-conceituais pelos autores do Norte e do Sul;
-demonstrar como as situações específicas da doença são problemas sociais;
-esclarecer de que maneira o sistema de saúde público é mais efetivo;
-determinar ações que transformem as práticas e o atendimento em saúde;
-compreender, de maneira prática, a aplicação da bioética;
-demonstrar situações reais onde houveram o desrespeito ao humano e à sua dignidade;
-apresentar aspectos reflexivos, com o intuito de buscar a conscientização bioética;
- desenvolver a consciência bioética, como uma disposição crítica e permanente da prática
profissional, especialmente no campo da saúde;
- discutir aspectos históricos relevantes na história da bioética.
- argumentar sobre as questões que envolvem a ética em pesquisa com seres humanos.
- compreender os princípios que regem a ética em pesquisa com seres humanos no Brasil.
- compreender os princípios que regem a ética em pesquisa com animais no Brasil.
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CIDADANIA, HETEROGENEIDADE E DIVERSIDADE |
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O componente curricular é construído com abordagem interdisciplinar e visa:
-
contribuir para que o(a) aluno(a) assuma o compromisso ético, humanista e social com a comunidade na qual está inserido(a);
-
conceituar Estado, Sociedade Civil e políticas sociais;
-
analisar o espaço público brasileiro contemporâneo e as possibilidades de concretização da cidadania;
-
discutir a trajetória e as dimensões da cidadania;
-
estimular a reflexão crítica dos(as) alunos(as) e sensibilizá-los(las) para o enfretamento dos problemas sociais;
-
abordar a diversidade e heterogeneidade dos sujeitos sociais na realidade brasileira;
-
caracterizar as relações entre grupos sociais e a construção de identidades, espaços culturais e territoriais;
-
investigar as relações de alteridade, as expressões do preconceito e os fundamentos do relativismo;
-
avaliar os direitos das crianças e adolescentes, jovens, mulheres, homossexuais e idosos e as estratégias para sua efetivação;
-
propor uma visão mais ampla do conceito de desenvolvimento sustentável, educando para uma consciência ecológica.
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DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE
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Objetivo geral:
Interpretar e equacionar os problemas da saúde e da doença que ocorrem como fenômenos coletivos e abrangem a comunidade como um todo.
Objetivos específicos:
- Abordar a saúde da população incluindo o ambiente e os fatores predisponentes internos e externos.
- Promover o conhecimento transdisciplinar, fundamentando-se nos princípios das ciências humanas, das ciências sociais e da saúde, assim como reforçar o estreito vínculo com as questões ambientais e com as teorias da administração.
- Ressltar que além dos fatores médicos, existem outros que afetam ou influenciam de forma determinante a saúde dos indivíduos.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL EM SAÚDE
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A elaboração de um diagnóstico pressupõe, sempre, o intuito de atuar, ou seja, de intervir em uma dada situação. Dessa forma, o diagnóstico social configura uma das fases iniciais e fundamentais de um processo que parte da investigação local, identificação de aspectos relevantes da realidade com vistas a subsidiar a formulação de propostas de intervenção.
No decorrer das próximas oito semanas de estudo buscaremos analisar e compreender o papel da pesquisa social como instrumento de interpretação da realidade e que servirão de base para a construção de intervenções concretas configuradas em planos, programas e/ou projetos que envolvem a gestão em saúde coletiva.
Ao final deste estudo, esperamos que você seja capaz de:
-
explicar o que é Diagnóstico Social em saúde;
-
mostrar os objetivos de um Diagnóstico Social;
-
incorporar o Diagnóstico Social da saúde na estratégia de saúde da família.
-
explicar o que é conhecimento e como é produzido;
-
mostrar as implicações da escolha metodológica nas pesquisas sociais;
-
associar fundamentos das principais correntes de pensamento às práticas no campo da saúde;
-
explicar as teorias funcionalistas e como se associam à implementação do desenvolvimento;
-
mostrar dinâmica da realidade por meio do pensamento sistêmico.
-
identificar conceitos de pesquisa e sua aplicação na construção de diagnósticos de saúde
-
conhecer os métodos de pesquisa quantitativos e qualitativos e identificar seus limites e potencialidades.
-
refletir sobre as possibilidades de integração dos métodos quantitativos e qualitativos.
-
apresentar os tipos de pesquisa social em saúde e as abordagens metodológicas que mais se destacam na pesquisa qualitativa.
-
explicar as principais técnicas e instrumentos de pesquisa utilizados na abordagem qualitativa;
-
conhecer os aspectos éticos essenciais que devem ser esclarecidos referentes ao projeto de pesquisa, segundo as normas vigentes para pesquisa envolvendo seres humanos.
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DIAGNÓSTICO TERRITORIAL E SITUACIONAL EM SAÚDE
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Tanto o conceito de ‘território de saúde’ como o ‘processo de territorialização’ vêm evoluindo continuamente como resposta às necessidades de planejar e criar mecanismos que permitam implantar um Sistema de Saúde, único e universal, em um país de dimensões continentais como o Brasil, que apresenta realidades regionais diversificadas e complexas que demandam igualmente, diversificadas intervenções no campo da saúde coletiva.
Neste estudo abordaremos os conhecimentos teóricos que envolvem a situação e a constituição dos territórios e saúde e as ‘ferramentas’ necessárias à elaboração de um planejamento em saúde essencialmente voltado para a promoção da saúde e a qualidade de vida das comunidades.
O principal objetivo da disciplina Diagnóstico Territorial e Situacional em Saúde é qualificá-la(o) profissionalmente para utilizar os métodos, técnicas e ferramentas que envolvem o processo de coleta, leitura, análise e a interpretação dos múltiplos aspectos situacionais que configuram a realidade social das populações, notadamente os aspectos ligados à qualidade de vida.
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ENADE (OBRIGATÓRIO) |
0
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ENCONTRO ACADÊMICO/AVALIAÇÃO |
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ENCONTRO ACADÊMICO/AVALIAÇÃO |
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ENCONTRO ACADÊMICO/AVALIAÇÃO |
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ENCONTRO ACADÊMICO/AVALIAÇÃO |
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EPIDEMIOLOGIA |
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Objetivo geral:
Demonstrar que a Epidemiologia é o campo da Saúde Coletiva, cujo papel consiste no estudo e na compreensão do comportamento do fenômeno saúde/doença no seio da população, incluindo o ambiente e os fatores predisponentes internos e externos.
Objetivos específicos:
- Abordar, isoladamente, o problema da saúde e da doença no indivíduo, bem como interpretar e equacionar os problemas da saúde e da doença que ocorrem como fenômenos coletivos e abrangem a comunidade como um todo.
- Compreender a conceituação e o propósito da Epidemiologia e conhecer o seu papel como instrumento de informação e apoio às medidas de controle e prevenção de doenças.
- Apresentar as principais aplicações da Epidemiologia na saúde coletiva.
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ESTUDOS INTERDISCIPLINARES EM SAÚDE COLETIVA
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Este componente curricular aborda conteúdos/conceitos interdisciplinares que são transversais à sua formação profissional e, portanto, muito importantes para ampliar e solidificar sua formação na área da gestão pública de saúde.
Seus objetivos principais são os de levar o aluno a:
-
compreender os fundamentos da gestão pública;
-
entender a importância da participação social e do controle social da saúde;
-
compreender a importância da educação social e da formação continuada na promoção da saúde;
-
entender a importância e o funcionamento das redes de frio na preservação e distribuição de vacinas e imunobiológicos.
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FELICIDADE E BEM-ESTAR |
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Objetivos Gerais
- Compreender as diferentes dimensões que constituem o homem por meio de um processo que permita o autoconhecimento/ reflexões sobre condições concretas de vida na busca de equilíbrio emocional, bem-estar e qualidade de vida.
- Compreender a formação cidadã como processo educativo construído a partir da reflexão, diálogo e interação com questões contemporâneas presentes nos contextos sociais.
- Promover a relação ensino-comunidade no âmbito do Projeto Pedagógico do Curso.
- Estabelecer correlação entre os componentes curriculares do curso para aquisição de competências que visem a melhoria da sociedade.
- Problematizar o cenário real estabelecendo relação entre as demandas da comunidade e a formação crítica-reflexiva do egresso.
Objetivos Específicos
- Entender o homem como sujeito integral, em suas múltiplas dimensões formativas.
- Ampliar o universo sociocultural compreendendo a importância da arte e cultura no processo de equilíbrio da cognição e afeto/satisfação pessoal.
- Identificar atitudes de promoção à saúde que contribuem para o bem-estar e a qualidade de vida.
- Refletir acerca de aspectos presentes no cotidiano e em modos de ser e estar no mundo com foco na descoberta de possibilidades para o autoconhecimento, o equilíbrio emocional e o bem comum.
- Participar de programas e /ou projetos de extensão na sociedade que permitam a articulação de conhecimentos construídos e os contextos sociais.
- Contribuir na busca de alternativas para minimizar problemas sociais.
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GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES |
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Objetivo geral:
Proporcionar aos estudantes uma compreensão abrangente e aprofundada dos principais conceitos, teorias, práticas e desafios relacionados à gestão de pessoas em ambientes organizacionais.
Objetivos específicos:
- Compreender os Fundamentos da Gestão de Pessoas:
- Estudar as políticas e práticas relacionadas à gestão de recursos humanos;
- Aplicar Ferramentas e Técnicas de Gestão de Pessoas;
- Desenvolver habilidades práticas na aplicação de ferramentas e técnicas de gestão de pessoas;
- Analisar Desafios Contemporâneos na Gestão de Pessoas;
- Examinar questões atuais e desafios enfrentados pelas organizações em relação à gestão de pessoas.
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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA |
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O componente institucional Introdução aos estudos na educação a distância, como o próprio nome diz, tem como objetivo introduzir o aluno matriculado na Uniube, na modalidade escolhida, ou seja, na educação a distância, a fim de que esse indivíduo consiga se adaptar ao nível de ensino.
Este componente curricular relaciona-se aos demais do curso, visto que reflete sobre a nova condição de estudante universitário(a), conhece, revê e atualiza os conhecimentos sobre a modalidade de educação a distância e, ainda, inicia a vida acadêmica na cultura da educação a distância.
Pensando nisso, outros objetivos foram traçados a fim de que o aluno alcance, tais como reconhecer um ambiente virtual de ensino-aprendizagem, identificar as principais ferramentas do AVA da Uniube On-line e suas funcionalidades, identificar as condições necessárias para realizar, com sucesso, estudos individuais, compreender o termo “distância” sob o ponto de vista das relações interpessoais, identificar desafios que precisam ser enfrentados por você, para ser bem sucedido nessa nova etapa de sua vida acadêmica e conhecer algumas sugestões que auxiliam nos resultados satisfatórios do desempenho acadêmico.
No que tange à aprendizagem da educação a distância na Universidade de Uberaba, o componente proporcionará ao aluno reconhecer os principais elementos e componentes da estrutura e o funcionamento do projeto de educação a distância dos cursos ofertados pela Uniube, nessa modalidade de ensino-aprendizagem, compreender a importância dos Programas que farão parte do seu dia a dia acadêmico e, por fim, identificar os aspectos essenciais para uma prática discente de sucesso.
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MEIO AMBIENTE E SAÚDE |
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O estudo referente ao meio ambiente e saúde conduz ao estudo da expansão urbana, que compreende o surgimento do homem, a formação das sociedades, a forma com que as mesmas e o constante crescimento demográfico afetam o meio em que vivemos, principalmente, a saúde dos indivíduos e da população.
Dessa forma, os estudos da disciplina Meio Ambiente e Saúde objetivam a capacitação de profissionais para uma atuação ética e responsável, com domínio de competências e habilidades que favoreçam a aplicação de conhecimentos técnicos e científicos para assumirem funções de consultoria, auditoria, planejamento e gestão de serviços e programas de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS e no setor privado.
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MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA |
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Ao final dos estudos dos capítulos, o aluno deverá estar apto a:
- conceituar parasitismo;
- indicar os principais métodos de estudo aplicados à Parasitologia;
- indicar os principais métodos de estudo aplicados à Microbiologia;
- explicar o principal dos métodos de exames parasitológicos;
- conceituar doença sob o aspecto biológico;
- conceituar saúde sob o aspecto biológico;
- descrever os principais mecanismos de agressão;
- identificar os agentes agressores físicos, químicos e biológicos;
- compreender os mecanismos imunológicos efetivos e específicos contra vírus, bactérias e fungos;
- identificar doenças causadas por bactérias e mecanismos de transmissão;
- reconhecer os estágios da patogênese das doenças bacterianas e sua relação com os mecanismos de defesa e adaptação;
- citar os mecanismos de infecção dos metazoários abordados;
- descrever o ciclo evolutivo dos metazoários estudados;
- citar os quadros clínicos causados pelos metazoários estudados;
- citar as medidas de prevenção e controle das parasitoses estudadas;
- descrever os ciclos biológicos dos metazoários estudados;
- identificar os metazoários que habitam o intestino delgado;
- identificar os metazoários que habitam o intestino grosso;
- enumerar as alterações causadas pelos metazoários estudados.
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MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE
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Objetivo geral:
Apresentar o modo como são organizadas as ações e serviços de atenção à saúde, referentes ao conjunto de recursos físicos, tecnológicos e humanos envolvidos no enfrentamento dos problemas de saúde de um coletivo, e às formas como estes recursos são organizados e articulados.
Objetivos específicos:
- Ressaltar que os modelos assistenciais são planejados e estruturados a partir do entendimento do processo saúde doença, das tecnologias disponíveis e das políticas de saúde vigentes.
- Apresentar as duas formas de organização das ações e dos serviços de saúde predominantes no Brasil: o modelo biomédico e o modelo sanitarista/campanhista/preventivista.
Relacionar a evolução histórica das políticas de saúde à evolução político-social e econômica da sociedade brasileira.
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MORFOLOGIA E FUNCIONAMENTOS DOS SISTEMAS ORGÂNICOS |
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O componente curricular irá propiciar ao estudante conhecimentos sobre a origem, a morfologia macroscópica e o funcionamento dos sistemas orgânicos.
Contribuir para a formação do perfil intermediário do aluno, propiciando o desenvolvimento de suas habilidades para o estudo individualizado, capacidade de observação e da descrição dos aspectos morfológicos macroscópicos dos sistemas estudados e do seu funcionamento.
Durante o estudo do componente, o estudante deverá ser capaz de:
- Identificar e descrever a morfologia macroscópica de cada sistema estudado.
- Compreender a função dos sistemas orgânicos.
- Desenvolver habilidades cognitivas assim como a autonomia na construção de seu conhecimento, através da pesquisa e leitura de textos científicos, que complementem o conteúdo estudado.
O desenvolvimento do componente curricular deverá, ainda:
- Estimular ações que gerem reflexões, deduções e conclusões buscando qualificar os estudantes para a resolução de situações-problema.
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O DIREITO À SAÚDE E A EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
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Após o estudo da disciplina o aluno deverá ser capaz de compreender os princípios que fundamentaram o ‘nascimento’ e a evolução dos direitos sociais e, mais especificamente, a constituição e a evolução do direito à saúde no Brasil que, em última análise, vem determinando e demarcando as políticas de proteção social e de saúde no país.
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ORDENAMENTO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
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As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizacionais que integram ações e serviços de saúde, de baixa, média e alta complexidade, por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, com vistas à integralidade da oferta do cuidado, longitudinal e com base na equidade.
Ao final do estudo desta disciplina espera-se que o aluno seja capaz de compreender e aplicar os os princípios que regem a estruturação, a organização e a implantação das Redes de Atenção à Saúde a partir das linhas de cuidado definidas para cada território e regiões de saúde.
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PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE
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Tanto o planejamento como a gestão em saúde se constituem em instrumentos administrativos voltados para promover a funcionalidade das instituições de saúde.
O objetivo dessa disciplina é orientar o aluno a tomar decisões e gerar mudanças que favoreçam a qualidade de vida representada pela melhoria das condições de saúde das populações ou grupos aos quais os serviços e programas se dirigem. Ao final desse estudo o aluno deverá ser capaz de decidir sobre a escolha dos modelos de atenção à saúde aplicáveis às situações específicas e promover a reorganização e estruturação da rede de atenção e dos serviços de saúde.
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POLÍTICAS, PROGRAMAS E AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE
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O presente componente curricular aborda a evolução histórica e a diversidade das a políticas, programas e ações de promoção à saúde implementadas no Brasil, sobretudo após o movimento da reforma sanitária brasileira e o advento do SUS
Ao final do estudo desta disciplina espera-se que o aluno seja capaz de:
1- conhecer como evoluíram as políticas e as ações de promoção à saúde no Brasil e as influências locais e internacionais que influenciaram o seu processo de reorganização;
2- identificar os papéis e as responsabilidades de cada esfera de governo e compreender a sua importância na implementação e consolidação do SUS;
3- identificar os riscos e vulnerabilidades dos indivíduos e da população;
4- promover o enfrentamento e o combate às iniquidades visando a melhoria da qualidade de vida da população assistida e o aprimoramento do SUS.
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REGULAÇÃO ASSISTENCIAL E AUDITORIA EM SAÚDE
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O componente Regulação assistencial e auditoria em saúde apresenta e discute os conceitos de regulação e de auditoria em saúde como função de Estado. Seu conteúdo apresenta um conjunto de normas e ações cujos papéis se destinam a definir, direcionar, promover ajustes, impor limites ou mesmo facilitar determinados processos no âmbito do Sistema Único de Saúde.
A Regulação em Saúde abrange tanto o ato de regulamentar, elaborar leis, regras, normas e instruções, quanto às ações de fiscalização, controle, avaliação e auditoria e tem como objetivo principal apresentar e discutir os conceitos de regulação como função de Estado.
Ao final do estudo da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
-
definir regulação em saúde;
-
compreender o papel regulador do estado enquanto órgão gestor;
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perceber o papel dos segmentos público e privado na assistência à saúde
-
identificar os modelos de regulação pública.
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reconhecer a importância da Auditoria no SUS.
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conhecer a estrutura, o foco de atuação, as diretrizes e as finalidades do sistema de auditoria do SUS e entender como ele se organiza;
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SAÚDE COLETIVA NA COMUNIDADE - EXTENSÃO |
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SAÚDE E SOCIEDADE |
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O egresso deste curso é um sanitarista tecnólogo em gestão de serviços de saúde, de formação inter e transdisciplinar, com sólido embasamento técnico-científico em Epidemiologia e Bioestatística e nas áreas da Saúde Coletiva e da Gestão Pública, com habilidades e competências para articular, criativamente e eticamente, os conhecimentos do campo da Saúde, das Ciências Humanas e das Ciências Sociais em todos os níveis da gestão, atenção e promoção da saúde coletiva. É capaz de atuar com responsabilidades ética e legal e com respeito às diversidades populacionais desempenhando as funções de direção, planejamento, administração, gerência, supervisão, controle, auditoria, assessoria, consultoria, pesquisa e avaliação de práticas nos sistemas, serviços e unidades de saúde públicas e privadas onde quer que se realizem atividades de promoção e proteção da saúde e da qualidade de vida da população.
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
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Ao final do estudo desta disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a organização do conjunto de componentes e bases de dados que atuam de forma integrada na análise e processamento dos dados epidemiológicos e demográficos voltados para a gestão do Sistema Único de Saúde;
- Conhecer e utilizar os mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária e oportuna para implementar processos de decisões na gestão das diversas instâncias do Sistema Único de Saúde;
- Saber como e onde encontrar e selecionar dados pertinentes e transformá-los em informações para subsidiar o diagnóstico, o planejamento e o financiamento dos serviços públicos de saúde;
- Reconhecer o papel dos Sistemas de Informação como ferramenta de gestão paras as Esferas Municipais, Estaduais e Federais.
- Explicar a importância da intersetorialidade e da participação social no enfrentamento dos problemas sanitários da população e, em especial:
- Reconhecer a importância do cadastro do cidadão e da unidade de saúde junto ao Ministério da Saúde;
- Efetuar consultas e operacionalizar os dois principais sistemas de cadastro do Ministério do Saúde, o Cartão Nacional de Saúde e o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde e identificar nestes dois sistemas potenciais ferramentas de gestão;
- Obter conhecimento ampliado da rede de serviços e especialidades disponíveis na sua região e no país;
- Conhecer os principais Sistemas de Informação ligados ao papel da Vigilância em Saúde, especialmente, Vigilância Epidemiológica;
- Compreender o papel do SIS no controle e monitoramento de doenças e agravos;
- Extrair resultados de indicadores de saúde, tais como taxa de mortalidade e taxa de nascidos vivos em uma determinada região;
- Compreender a importância do Sistema de Informação na Atenção Básica;
- Reconhecer o processo de aperfeiçoamento dos Sistemas de Informação na Atenção Básica;
- Conhecer a descrição dos principais indicadores de saúde de uma população específica;
- Conhecer a origem compreender a estrutura da Tabela Unificada do Sus;
- Reconhecer o Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS - SIGTAP como ferramenta de gestão; diferenciar os tipos de sistemas de informação para processamento e faturamento das contas do SUS pelos prestadores;
- Reconhecer a importância da alimentação do sistema e a inserção da informação correta nos sistemas do SUS;
- Reconhecer os sistemas de processamento e faturamento como ferramentas de gestão do SUS;
- Estratificar informações do estado de saúde da população;
- Buscar índices e indicadores de produção de serviços e de características epidemiológicas;
- Reconhecer os dois principais sistemas de tabulação de dados no SUS como fonte para planejamento de serviços e tomada de decisões no âmbito do gerenciamento da rede de atenção à saúde;
- Compreender a lógica dos Sistemas de Regulação em Saúde;
- Compreender a importância da implantação de um sistema de regulação como ferramenta de gestão da saúde e do acesso dos usuários ao sistema Único de Saúde;
- Reconhecer as diferenças existentes entre os sistemas de regulação e suas aplicabilidades;
- Compreender a evolução dos Sistemas de Informação em Saúde no Brasil;
- Reconhecer a importância dos Sistemas de Informação em Saúde na implantação, execução e monitoramento das Políticas Públicas de saúde.
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VIGILÂNCIA EM SAÚDE
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Objetivo geral:
Apresentar as estratégias e as ações de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos de importância de Saúde Pública presentes na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública, unificada pela Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017.
Objetivos específicos:
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Conduzir ao aprendizado sobre os procedimentos relativos aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde, condutas, medidas de controle e demais diretrizes técnicas para operacionalização do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.
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Apresentar o atual cenário epidemiológico do país, o conhecimento científico disponível e as novas tecnologias incorporadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e eventos de importância para a Saúde Pública.
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