Alunos de Medicina recebem visita das Forças Armadas para orientações sobre o serviço militar obrigatório
Alunos dos últimos períodos dos cursos de Medicina receberam, nesta terça-feira (04), militares das Forças Armadas para orientações sobre o alistamento no serviço militar. Anualmente, o Serviço Militar Obrigatório incorpora um grupo de profissionais que se enquadram na Lei de Prestação do Serviço Militar de 1967, na condição de estudantes ou formados nos cursos de Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia e Farmácia. Estudantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), da Universidade Federal de Tocantins (UFT) e da Universidade de Gurupi (UnirG) também participaram do momento de orientação.
A prestação do serviço militar para as áreas citadas é obrigatória para homens e voluntária para mulheres de até 38 anos de idade. O encontro com os militares divulgou o trabalho das Forças Armadas (Marinha, Força Aérea e Exército) e explicou sobre o ingresso dos médicos no Serviço Militar. Na palestra, foi explicado sobre o estágio de adaptação, que fornece aos recém-formados a posição de médico-militar.
"Por força de lei, as Forças Armadas têm que fazer palestras de conscientização e de informação para os estudantes de Medicina, Odontologia, Farmácia e Veterinária, anualmente, visando essa parte de comissão de seleção de serviço militar obrigatório. Ao terminar esse processo, os formandos dos respectivos cursos podem incorporar nas Forças Armadas para atuar na área da saúde. Mostramos as áreas e locais que eles poderão atuar, carga horária, serviços que podem ser prestados e incentivamos os alunos a trabalharem conosco", explica o Tenente Coronel Gustavo Gritz, da 11ª Região Militar.
Os alistados são colocados no Sistema Eletrônico de Recrutamento Militar e Mobilização (SERMILMOB). No serviço militar, os médicos permanecem por um ano, podendo, se desejarem, prorrogar até o oitavo ano. O ingresso pode ser tanto pelo serviço militar obrigatório, no caso dos homens, como pelas voluntárias, no caso das mulheres, que também podem, ao concluir o curso de Medicina, servir como oficiais médicas.
A Aspirante Marina, recém-formada em Medicina, também esteve presente e incentivou os colegas de profissão a conhecerem as oportunidades nas Forças Armadas. "Desde que ingressei na Universidade, tinha interesse na parte da medicina militar. Eu não quis prestar residência e já estava decidida que iria para o Exército. Essa é uma ótima opção para os médicos que ainda estão em fase de decisão ou estudando para as residências. Por isso, incentivo principalmente as mulheres a prestarem o Serviço Militar, de forma voluntária, e usufruírem de todas as oportunidades que esse trabalho pode oferecer".