Direito Uniube realiza palestra sobre os desafios da mulher no sistema carcerário
O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direito e Literatura "Legis Literae" (NEPEDILL) do curso de Direito da Uniube está com as inscrições abertas para o 3º Ciclo de Formação do projeto "Remição de Pena pela Leitura". O evento acontecerá no próximo dia 23 de junho, é gratuito e aberto a toda a comunidade. O projeto tem o objetivo de proporcionar aos detentos, do sistema prisional de Uberaba, a possibilidade de abater alguns dias da pena por meio da leitura mensal de uma obra literária, clássica, científica, filosófica, entre outras. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://uniube.br/curso/presencial/extensao/3172
O tema será "A mulher no sistema carcerário brasileiro: desafios e perspectivas". Foram convidadas a mestre em Direito Público, Ana Lucília Rodrigues, e a mestre em Direito Penal, Carolina Sabbag Salotti. "Dessa vez, nosso foco de discussão se estende também para um tema importante para a advocacia, qual seja, a questão da mulher no cárcere. O sistema carcerário brasileiro, inicialmente, pensado para abrigar homens, tem a difícil tarefa de conciliar a prisão com as questões relacionadas à gestação e à primeira infância no cárcere. Esses são os dois temas que serão apresentados no dia do evento por duas jovens pesquisadores, uma delas, egressa do nosso curso de Direito", esclarece a coordenadora do NEPEDILL e professora do curso de Direito da Uniube, Thaísa Haber Faleiros.
O 3° Ciclo de Formação tem como público principal, mas não exclusivo, os alunos extensionistas responsáveis pela correção das resenhas elaboradas pelos detentos. O evento acontece periodicamente a cada semestre. Especificamente, esta edição conta com o apoio das Comissões de Assuntos Penitenciários e de Direito Penal da OAB de Uberaba. Para 2022, foram planejados dois ciclos. "Este ano, pretendemos realizar mais um ciclo de formação, no final do ano. A escolha do tema ainda não foi feita, pois analisamos a conjuntura social para decidir qual assunto é mais urgente e importante, tanto do ponto de vista acadêmico, quanto comunitário", finaliza a professora Thaísa.