Universidade do Agro discute parceria com o Zimbábue para impulsionar agricultura sustentável
Representantes da Universidade do Agro - Uniube, participaram de uma reunião no Itamaraty para debater um termo de cooperação técnica entre o Brasil e o Zimbábue, com foco na criação de um Centro de Serviços Agrícolas em Harare, capital do país africano. O projeto busca organizar a produção agrícola local, promover capacitação técnica e contribuir para a segurança alimentar e o fortalecimento econômico do Zimbábue.
O encontro contou com a participação de representantes da Câmara Brasil-África de Agricultura, Pecuária e Tecnologia (CBAA), da embaixada do Zimbábue no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores, além de integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), de empresas do setor agrícola e dos representantes da Universidade do Agro Francisc Silva, Eduardo Gouveia e Evandro Rigo.
Durante a reunião, a equipe da Universidade do Agro reforçou sua expertise em cadeias produtivas e capacitação técnica voltada ao agronegócio. "Nosso objetivo é compartilhar o conhecimento e as tecnologias brasileiras, adaptando-os às necessidades locais, para contribuir efetivamente com o desenvolvimento sustentável do Zimbábue", destaca o professor e diretor de Relações Institucionais da Universidade do Agro, Francisc Silva.
"É muito importante um plano de negócios detalhado para apresentar o projeto aos órgãos de fomento e garantir a gestão eficiente do centro em Harare. É fundamental não apenas transferir conhecimento, mas criar uma base sólida de profissionais qualificados que possam conduzir as operações a longo prazo, assegurando o impacto duradouro da iniciativa", ressalta o coordenador Presencial Lato Sensu da Uniube, professor Eduardo Gouveia.
O responsável pela organização da produção de proteína animal no Zimbábue será o gestor do curso de Zootecnia da Universidade do Agro, especialista em cadeias produtivas, professor Evandro Rigo. "Nosso trabalho será essencial para estruturar processos produtivos eficientes, garantindo não apenas o abastecimento local, mas também a qualidade e sustentabilidade da produção de proteína animal", finaliza Evandro.
Os próximos passos incluem a formalização do termo de cooperação, o detalhamento das ações e a captação de recursos para implementação do centro de serviços.
Carolina Oliveira | Universidade do Agro