Uniube sedia 4º Congresso Regional do Idoso
Larissa Rodrigues
O evento está programado para acontecer em formato híbrido nesta quinta-feira (11) e sexta-feira (12), das 09h às 17h. A proposta é debater sobre a longevidade e o bem-estar, bem como de elaborar propostas estratégicas para os idosos no Pós-covid. O Congresso é gratuito e contará com mais de 30 atividades. Ele é promovido pelo Projeto Portas Abertas, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), e pelo Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI).
Para o professor da Uniube, integrante da comissão organizadora, Caio Márcio Gonçalves, o congresso é uma oportunidade para a reflexão de aspectos essenciais da vida dos idosos e da inserção do tema na agenda política. "O Congresso Regional do Idoso tem o objetivo de mostrar que existe possibilidade de uma trajetória e de bem-estar para qualquer pessoa independentemente da idade. Então, aqui nós não estamos tratando só dos 60+, ou seja, da pessoa idosa, nós tratamos também daquele que estará fazendo a transição para a terceira idade. Como se dá esse planejamento?", explica o professor.
O enfrentamento da pandemia deixou os idosos ainda mais vulneráveis, seja do ponto de vista da saúde, seja socioeconômico, seja da perspectiva do desamparo/solidão e seja da fragilidade das instituições de apoio. Por isso, são oferecidos no encontro vários serviços e destacado o assunto da Covid-19 nos idosos. "Na sessão de palestras, mais temáticas, nós tratamos muito do pré, durante e o pós-covid. Ou seja, como nós reagiremos, quais são as operações que nós temos que fazer, que tipo de tecnologia e procedimentos que nós precisamos aderir. Alguns estilos de vida, modos de vida para bem viver e buscar essa longevidade", complementa.
Estima-se que o Brasil em 2026 terá 58 milhões de idosos no Brasil, ou equivalente a 25% da população total (IBGE, 2019), o que implicará esforço adicional para superar as necessidades atuais e futuras de acolhida/inclusão de uma forma digna. Por isso, torna-se cada vez mais necessário que as ações em favor do idoso sejam multidisciplinares, capazes de acolher o conhecimento científico e de adequar a prática para nossos idosos.
A comissão de organização espera partilhar conhecimento também com profissionais e promover a integração desse grupo com a Universidade. "Eu participo desse evento há três anos. Então, a Uniube nos recebeu de portas abertas para socializar mais com essa faixa etária, que mais cresce na população brasileira. E eu acho que é importante a universidade estreitar vínculos com a comunidade, que hoje aqui não está representada só pela pessoa idosa, mas por todas as pessoas que queiram ter um modo de vida longevo e com bem-estar", finaliza.