Uniube recebe Hemocentro para doação de sangue e cadastro de medula óssea
A Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu mais uma vez a equipe do Hemocentro Regional, no campus Aeroporto, para o cadastro de medula óssea e doação de sangue. A ação, promovida pelos integrantes do Projeto de Extensão Amizade Compatível, resultou em quase 30 novos cadastros de doadores de medula óssea e cerca de 50 bolsas de sangue.
A ação visa conscientizar colaboradores e universitários sobre a importância da doação voluntária de sangue. “É uma oportunidade de ajudar ao próximo dentro da nossa casa que é a Uniube. E são todos convidados, inclusive amigos e parentes dos alunos e docentes”, afirma a coordenadora da Extensão Uniube, professora Maria Theresa Laguna.
Lucas Antônio Campos, de Araguari (MG), veio à passeio para Uberaba e, ao saber do projeto, resolveu fazer a sua doação pela primeira vez. “Acho que é um ato solidário que pode ajudar muita gente Só de pensar que vou poder ajudar alguém me sinto bem de ter doado. Sempre que possível quero doar”, compartilha.
Já a estudante da Uniube, Stephanie Polato, doou pela terceira vez. “Eu fiquei sabendo do projeto pela divulgação aqui da faculdade e acho uma ideia muito boa porque às vezes alguém não pode ir até o hemocentro para doar e tem essa oportunidade aqui na Universidade. É prático”, diz.
De acordo com a professora Isabel Cristina Rezende, que faz parte do Amizade Compatível, a importância do projeto está em manter a quantidade de bolsas de sangue necessárias para atender a população da nossa cidade e região. “É bom envolver os alunos. A gente poder passar isso para eles, perpetuar a ideia de que é um ato voluntário, que muitas pessoas precisam de sangue. Então conscientizar os futuros profissionais da área da saúde da necessidade disso também é muito importante, se unir para poder reunir o maior número de pessoas para trabalhar neste ato voluntário que salva vidas”, explica.
O professor Aldo Matos, que também faz parte do Projeto Amizade Compatível, reforça que esta ação enaltece a humanização do profissional da saúde. “Quando se pensa em humanização, é o entendimento que o outro é humano como você, tem as mesmas necessidades. E quando você coloca o aluno para lidar com essa questão da necessidade do sangue especificamente, é uma oportunidade para ele entender qual é a cadeia toda do procedimento até a chegada daquela bolsa de sangue que o paciente dele necessita e entender o que isso representa para a vida daquele paciente. Não é meramente um material que ele vai utilizar, aquilo parte de uma rede de contato de pessoas que se dispuseram a atender a necessidade do outro e o aluno participando ativamente disso aprende que ele faz parte dessa rede, seja para doação de sangue, seja para o cadastro de medula, seja para qualquer outra iniciativa, fora da área da saúde e dentro da cidadania”, destaca.
E a estudante Gabriela, integrante do projeto há um ano, fez a sua segunda doação. “O projeto ele não ensina que você precisa doar e sim que você precisa incentivar a doação. Não existe um tipo de sangue que precisa mais ou menos, qualquer tipo pode salvar milhares de vida”, finaliza.