Uniube lança curso de Engenharia Mecânica para o segundo semestre de 2020
Responsável pela condução de equipes de instalações, montagem, operação e reparos nos setores industriais, o Engenheiro Mecânico tem sido cada vez mais procurado no mercado de trabalho. Com essa realidade em pauta, a Uniube inaugura, para o próximo semestre, a graduação em Engenharia Mecânica. O curso é oferecido no período noturno, tem duração de cinco anos e ênfase em proporcionar conhecimento sólido nas áreas específicas de atuação dessa profissão, com uma maior interação com o mercado de trabalho.
As atividades principais do Engenheiro Mecânico são: desenvolver, projetar, supervisionar e fazer a manutenção de máquinas e equipamentos dos mais variados tipos. “Ao longo da história da evolução industrial, o engenheiro mecânico foi responsável por grandes transformações das máquinas e equipamentos que utilizamos no nosso dia a dia, melhorando significativamente a nossa qualidade de vida. Projetos e concepções de veículos, aeronaves, equipamentos hospitalares, plantas industriais, máquinas agrícolas, entre outras, são de responsabilidade do engenheiro mecânico”, explica o coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Uniube, Silvânio Márcio Fernandes.
Atualmente, a Engenharia Mecânica ocupa uma posição de suma importância, já que o Brasil se encontra à frente de vários países no agronegócio. “Para atender a demanda e dar vazão à produção de alimentos, o grande desafio é projetar e fabricar máquinas cada vez mais autônomas e ágeis, capazes de plantar e colher com dependência cada vez menor do serviço manual. Cabe ao engenheiro mecânico, com os demais profissionais das áreas de tecnologia, conceber essas máquinas para o grande mercado consumidor”, continua.
Ainda, o acirramento da competição e o destaque cada vez maior por indústrias 4.0 colocam o profissional em posição estratégica. “O desenvolvimento de máquinas e dispositivos para alavancar a indústria 4.0 no país passa pelo projeto mecânico e fabricação de máquinas móveis, como robôs e braços mecânicos, o qual é de responsabilidade do engenheiro mecânico. Por isso, tanto nos processos mais convencionais como os mais arrojados, seja o projeto de máquinas autônomas para o agronegócio ou para a implantação e ou adaptações para a indústria 4.0, o engenheiro mecânico é fundamental.”
Especificamente em Minas Gerais, o potencial de trabalhos para profissionais da área é ainda mais promissor. De acordo com dados divulgados pelo Portal da Indústria, Minas possui o terceiro maior PIB Industrial do Brasil. Também, é nesse estado que está localizado um dos maiores aglomerados de usinas de fabricação de açúcar do país. “São 37 usinas, sendo que 22 usinas estão instaladas no Triângulo Mineiro. Este setor emprega muitos engenheiros mecânicos em função da particularidade operacional desse profissional”.
O profissional da área pode atuar em áreas, como: siderúrgica, automotiva, geração de energia, petroquímica, sucroenergética, aeronáutica, ferroviária, alimentação e moveleira. “Na região de Uberaba, os setores são variados, possuímos um distrito industrial, onde são instaladas indústrias petroquímicas e de fertilizantes; distrito industrial, onde está instalado uma das maiores empresas do ramo de eletromecânica. Nossa região ocupa um posicionamento estratégico para o agronegócio, onde tecnologias são desenvolvidas para maior eficiência do processo produtivo”, pontua.
Engenharia Mecânica Uniube
Com mais de 70 anos de tradição, a Uniube possui forte infraestrutura na área das engenharias. Para a implantação do curso de Engenharia Mecânica, a Instituição já trabalha em investimentos significativos voltados para laboratórios com tecnologia de ponta. “Os projetos integrados serão realizados com o pensamento da engenharia simultânea, onde os projetos concebidos pelos alunos serão elaborados e as execuções com o conhecimento multidisciplinar das engenharias. Com a utilização desta metodologia, os alunos poderão projetar equipamentos com melhor design e ergonomicamente mais elaborados. Utilizarão recursos computacionais para implementar nos equipamentos projetados a movimentação autônoma através de softwares, simulando processos com tecnologia da indústria 4.0”, enaltece o coordenador.
A Universidade também conta com um quadro de docentes mestres e doutores, com vasta experiência no mercado de trabalho para transmitir aos alunos conhecimentos teóricos, com embasamento prático. “Desta forma, as aulas ficam mais dinâmicas e produtivas e podemos utilizar os conceitos da sala invertida, dando oportunidade aos docentes de planejarem situações didático-pedagógicas que contribuem para a formação de um profissional com performance diferenciada no mercado de trabalho”, finaliza.