Uniube abre oportunidade para escolas implantarem polo da Universidade | Acontece na Uniube

Uniube abre oportunidade para escolas implantarem polo da Universidade

03 de novembro de 21
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Parceria é uma alternativa para aumentar o campo de atuação e gerar aumento de receita das Instituições


A Diretoria de Expansão da Uniube está em busca de parceiros para o aumento de novos polos no Brasil. Atualmente, a Uniube possui mais de 100 polos espalhados pelo país, com cursos de graduação e pós-graduação em todas as áreas do conhecimento. Entre as vantagens para abertura de polos oferecida pela Uniube, estão: facilidade no processo de abertura e repasse integral aos parceiros nos dois primeiros meses. 


Especificamente para escolas, a abertura de polos pode ser extremamente benéfica para o aumento de receita e visibilidade. O diretor de expansão da Uniube, Flávio Janones, explica, em entrevista, o que uma escola precisa fazer para obter vantagens e lucros ao se tornar um polo EAD.


1.  Em face a toda crise vivenciada com a pandemia, como está o segmento de educação a distância? Pode-se dizer que o ensino a distância, que já estava tendo um bom crescimento, está neste momento melhor do que o ensino presencial?


Flávio Janones: Desde 2018, o ensino a distância já estava tendo um crescimento exponencial quando registrou um aumento de 18,6%. Podemos dizer que a pandemia foi um catalisador dessa tendência, pois a procura por cursos a distância em todos os níveis atingiu um crescimento de 64%. Atualmente, a modalidade EAD já representa a maioria dos estudantes que ingressam na graduação e pós no Brasil.


2. As instituições de educação básica estão passando por um momento de crise devido à pandemia. Buscar a oferta de um novo negócio pode ser uma boa solução para essas escolas? Ser um polo de EAD de educação superior pode ser interessante para escolas de educação básica? Por quê?


Flávio Janones: De modo geral, a educação básica vem perdendo alunos desde 2014 com o avanço das políticas públicas que ampliou as escolas técnicas federais em todo país. Aliado a esse fator, a crise financeira instalada no mesmo período que se estendeu até meados de 2017 fez com que muitos pais optassem por migrar seus filhos para as escolas públicas, o que aumentou a evasão registrada no período.


Muitas escolas de educação básica aderiram a uma ampliação do portfólio com expectativa de segurar os alunos e aumentar a receita. Nesses casos, a implantação de um polo de ensino a distância tem demostrado ser a mais atrativa do ponto de vista financeiro.  Temos alguns casos em que a receita do EAD, em dois anos, superou a receita da escola dos alunos da educação básica.


Por que é atrativo? É possível otimizar a estrutura da escola existente e a mão de obra já disponível, ou seja, é uma porta de entrada de nova receita sem investimento financeiro, no qual apenas são realocados os recursos humanos a uma nova atividade desempenhada. O uso da estrutura física pela EAD é muito pequeno, a oferta é 100% a distância, os alunos vão ao polo obrigatoriamente apenas ao fim de cada bimestre realizar a prova. Fora as provas, os alunos procuram o polo eventualmente para uma demanda de suporte tecnológico ou metodológico, e a própria secretaria da escola ou suporte de tecnologia pode oferecer ajuda.


É interessante do ponto de vista financeiro e de mercado: da educação infantil até o ensino superior.


3.  Quais os requisitos básicos e os recursos físicos para uma escola de educação básica implantar um polo?


Flávio Janones: O primeiro aspecto é a estrutura física, como oferecer acessibilidade, dentro das exigências do Ministério da Educação (MEC). Os recursos necessários quase sempre já estão disponíveis em uma escola. Basicamente, um polo EAD necessita de uma recepção (que pode ser compartilhada com a escola), uma sala com 20 cadeiras universitárias para aplicação das provas, um ambiente de estudo em grupo e, por fim, uma sala multidisciplinar com 3 computadores.


Segundo a instituição precisa enxergar a EAD dentro da escola como um novo negócio, ou seja, não adianta assinar o termo de parceria e deixar a EAD de lado. É importante ter a ciência de que, para a EAD prosperar, é necessário dedicação e, como todo negócio, vai requerer atenção. A gestão da escola precisa eleger uma pessoa da equipe para responder pela EAD e destinar um colaborador para assumir a área comercial, paralelamente ao trabalho que já desenvolve para a escola.


É preciso consultar o regulamento em nosso site > uniube.br.


4.  Qual o perfil ideal de uma escola para ser um parceiro licenciado de polo de EAD?


Flávio Janones: O ponto principal do perfil ideal é o empreendedor, é preciso gostar de desafios. Dedicação e resiliência são fundamentais para este parceiro que esteja à procura de ampliação do portfólio e novas fontes de receita.


5. O mercado hoje oferece muitas opções de parcerias para polos EAD. Quais os principais cuidados e requisitos que devemos buscar para escolher um parceiro ideal?


Flávio Janones: É preciso estar atento para fazer a melhor opção e investir em um parceiro de qualidade. Eu destaco as seguintes dicas:



  1. Visite o site do Ministério da Educação (eMEC) e verifique se a instituição está autorizada para oferta de cursos de graduação e pós na modalidade a distância;

  2. Evite faculdades com restrições ou processos administrativos no MEC;

  3. Escolha instituições que são referência em educação superior e a distância no Brasil;

  4. Priorize Instituições Sem Fins Lucrativos que buscam sempre reinvestir seus lucros em educação de qualidade; 

  5. Conheça as diferenças entre faculdades e universidades: Universidades são instituições com grandes projetos educacionais desenvolvidos, com cursos de mestrados e doutorados e atividades de extensão desenvolvidas nas comunidades e pautadas na qualidade de ensino; 

  6. Visite polos dos atuais parceiros para conhecer mais sobre o projeto e sobre a qualidade da Universidade.



6. Precisa de alguma autorização do MEC para a escola ser credenciada como polo? E como é realizado o credenciamento?


Flávio Janones: Sim, as Instituições de Ensino Superior credenciadas para a oferta do ensino a distância têm autorizações conforme a nota no Índice Geral de Cursos (IGC), do MEC. A escola deve enviar os dados para cadastro para a Uniube. Em 10 dias, a escola já está cadastrada no eMEC e logo em seguida realiza todos os treinamentos ofertados pela instituição. Após concluir os treinamentos, a escola já pode iniciar as matrículas. Todo o processo leva em torno de 30 a 45 dias.


7. Como é realizada a divulgação para captação de alunos e qual o repasse por aluno captado?


Flávio Janones: Primeiramente, a Uniube disponibiliza um supervisor comercial que vai treinar o polo e elaborar junto com ele um planejamento comercial que vai contemplar ações de captação durante os ciclos. Além disso, a Uniube realiza o investimento macro em ações OFF, concedendo panfletos e camisas, e em ações digitais, disponibilizando todas as peças digitais, treinamentos sobre redes sociais etc.  A responsabilidade do polo é usar a sua força comercial com ações de micro marketing no seu entorno.


Quanto ao repasse por aluno captado, começa em 30% e chega a 40% sobre a receita bruta recebida.


9. Quantas entradas/vestibulares temos por ano?


Flávio Janones: Na Uniube EAD a matrícula pode ser feita nos 365 dias do ano. Entretanto, na graduação temos 4 inícios de turmas (janeiro, maio, julho e setembro), enquanto na pós-graduação o aluno pode começar assim que realiza matrícula.


10.  Como é a parte de treinamento dos polos parceiros?


Flávio Janones: Importante destacar que treinamento é um dos nossos pilares. Na Uniube, assim que o parceiro assina o contrato, ele participa de uma série de treinamentos on-line, pelos quais aprende da matrícula ao diploma em todos os aspectos da instituição. Além desse treinamento inicial, o supervisor realiza um treinamento individual com a equipe do polo. Acreditamos que você não pode vender o que não conhece, por isso é fundamental investir em capacitação.


11. Como é o portfólio da Uniube?


Flávio Janones: A Uniube possui mais de 100 cursos de pós-graduação em 9 áreas distintas e mais de 80 cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados nas áreas de humanas, exatas e saúde, além dos cursos tecnólogos com duração de 2 anos). Destaco os cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Agronomia e Educação Física Bacharelado.