Setembro Verde: MPHU dá início a campanha de conscientização para doação de órgão | Acontece na Uniube

Setembro Verde: MPHU dá início a campanha de conscientização para doação de órgão

01 de setembro de 23
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O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) iniciou, nesta sexta-feira (01), uma programação de palestras e ações para o Setembro Verde, mês de conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. As ações acontecem desde 2015, e neste ano estão programadas palestras sobre a conscientização, com um simpósio interno, visita do Lanut e alunos do curso de Enfermagem às Unidades Básicas de Saúde (UBS), blitz no centro de Uberaba e a Caminhada pela Vida.


"O MPHU é uma instituição comprometida com a formação de novas gerações de profissionais da área da saúde comprometidos com atendimento de qualidade e, sobretudo, com a assistência das demandas humanas mais diversas. O transplante de órgãos é mais uma atividade desempenhada no MPHU com a união do ensino e da preocupação com a assistência social. Por isso, transplantes de rins e de ossos são praticados rotineiramente no hospital. Pacientes são avaliados antes, durante e após os transplantes. As equipes trabalham de forma integrada, baseada na segurança plena para o melhor resultado aos pacientes e, no caso dos doadores vivos, àqueles que fazem o gesto da entrega dos órgãos", comenta o diretor técnico do MPHU, médico cirurgião cardiovascular, Raelson de Lima Batista.


A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do MPHU, possui uma equipe multidisciplinar e uma rotina para detecção de potenciais doadores, principalmente nas unidades de terapia intensiva. "A preparação da família conta com uma abordagem humanizada desde o início, quando o médico desconfia de morte encefálica e comunica a família. A CIHDOTT aparece depois da notícia do óbito, quando o protocolo de morte encefálica é fechado. Nesse momento, fazemos o acolhimento da família e escolhemos o melhor momento para abordar sobre a doação de órgãos. Caso a família recuse a doação, nós tentamos identificar o motivo da recusa, e for apenas por falta de conhecimento, esclarecemos para a família e avaliamos se vão manter a decisão ou não. Temos uma sala exclusiva para esse acolhimento, com uma equipe multidisciplinar, com enfermeiro, psicólogo, assistente social, e o médico que estiver disponível", explica enfermeira da CIHDOTT, Bruna Cristian Borges.


A doação de órgãos, de um modo geral se baseia em duas possibilidades: doadores vivos e doadores mortos. 'Nos casos possíveis - doação de rins - a origem do órgão doado pode vir de pessoas vivas. Nestes casos, há vários aspectos envolvidos: sentimentos de aproximação e confiança das pessoas, antes de tudo, e é exatamente por isso que a responsabilidade dos profissionais que realizam a avaliação dos órgãos (e dos pacientes) para quem doa e para quem irá receber é grande, afinal, quem doa precisa ter a mínima certeza de que o órgão doado poderá ser aproveitado da melhor forma possível por quem irá receber. Assim, testar contra possibilidade rejeição; doenças; riscos de infecção etc. São inúmeros cuidados que precisam ser tomados antes da cirurgia em si", comenta o diretor.


De acordo com o médico, em caso dos doadores mortos, que optaram ainda em viva pela entrega de órgãos quando fossem acometidos por doenças agudas e não contagiosas, há a limitação da dor da perda das famílias, que precisam autorizar a doação, além da limitação das condições para captação de órgãos. "Neste caso, depende-se do convencimento de uma família enlutada, que precisa tomar decisões em momentos de extrema dor para que, só depois disso, sejam realizadas as ações de acionamento de equipes inteiras que se deslocarão para captarem órgãos em diversos e variados locais. Não se pode deixar de mencionar os custos envolvidos neste processo todo: deixar equipes de prontidão sem certeza de quando, onde e como aparecerão órgãos para doação. São vários aspectos que envolvem os hospitais de um modo geral", pontua Raelson.


Transplantes no MPHU


No Mário Palmério Hospital Universitário, somente este ano, foram realizados 15 transplantes. No total, desde setembro de 2015, o Hospital já realizou 138 procedimentos, que colocam o MPHU como maior centro transplantador de rim de Uberaba. O sucesso do Programa de Transplante está diretamente ligado ao suporte interdisciplinar que é oferecido, com médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e cirurgiões dentistas. Todos unidos para oferecer o melhor aos pacientes.


"A CIHDOTT do MPHU possui uma equipe multidisciplinar e uma rotina para detectar potenciais doadores, principalmente nas unidades de terapia intensiva. Além disso, é responsável pelo acolhimento das famílias dos potenciais doadores e pela oferta da possibilidade da doação de órgãos e tecidos. Essa equipe é fundamental dentro de um hospital, pois é a "ponte" entre as famílias e a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO)", conclui Bruna. 


Programação:


- Lançamento da Campanha Nacional de Incentivo a Doação de Órgãos no MPHU


Data: 01/09/2023 - 9h às 11h


Local: Anfiteatro MPHU


- Movimento Verde: Lançamento da campanha para todos os colaboradores do MPHU


Data: 05/09/2023 - 6h30 às 7h30 - 1h30 às 19h30


Local: Praça Central MPHU


- Setembro Verde: Um Incentivo a Doação de Órgãos


Data: 06/09/2023 - Matutino e Vespertino: Enfermagem; Noturno: Lanut


Local: Anfiteatro Uniube


- Simpósio Interno (para discentes da área da saúde da Uniube e colaboradores)


Data: 14 e 15/09/2023 - Matutino, Vespertino e Noturno


Local: Anfiteatro MPHU


- Conscientização nas UBS. Setembro Verde: Um Incentivo a Doação de Órgãos


Data: 18 a 21/09/2023 - Matutino e Vespertino


Local: UBS de Uberaba


- Blitz no Centro de Uberaba


Data: 27/09/2023 - 8h às 17h


Local: Semáforo Medalha Milagrosa e Praça Rui Barbosa


- Caminhada Pela Vida


Início da Caminhada: 9h


Concentração: Entrada Bloco S - Uniube


Trajeto: Uniube > Codau > Aeroporto > Uniube