Saúde: Uniube oferta duas novas residências médicas em fevereiro
Os programas contarão com processo seletivo complementar a partir do dia 04, no site da Aremg
A Uniube está habilitada, a partir desta sexta-feira (07), a ofertar os Programas de Residência em Psiquiatria e Medicina Intensiva. Com a conquista, a Universidade passa a conter 09 programas ao todo. As novas residências contarão com a estrutura do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), Hospital Regional José Alencar e Instituto Maria Modesto, referências em assistência médica em toda região. As inscrições estarão abertas de 04 a 08 de fevereiro, pelo site da Associação de Apoio a Residência Médica de Minas Gerais, em: www.aremg.org.br.
De acordo com o diretor da área/serviços em saúde da Uniube, Iraci Neto, a novidade é benéfica tanto para alunos da saúde de todo o país, como para a comunidade da região. "Uma notícia de início de ano extraordinária para a Instituição como um todo, que eleva a nossa Universidade a um nível ainda maior: ser habilitada para ofertar dois programas tão importantes. Durante esse período da pandemia, nós vimos uma grande necessidade médica surgindo em serviços no Brasil inteiro. Por isso, essas duas residências vêm para fortalecer ainda mais a assistência em saúde das nossas unidades hospitalares, como também potencializar e capacitar, ainda mais, o nível de aprendizado dos nossos alunos de Medicina e dos alunos que buscam essas especializações. É um impacto regional, na qualificação e na qualidade dos profissionais, e também em nível nacional, pelo serviço de excelência que é oferecido", destaca.
A residência em Psiquiatria terá duração de três anos e previsão para início em março deste ano. "A residência médica em Psiquiatria auxiliará na redução do déficit assistencial em saúde mental em nossa região, por meio da expansão dos atendimentos nos campos de atuação e formação de profissionais qualificados. Tanto o MPHU quanto o Instituto Maria Modesto - campos de atuação do programa de residência - têm papel fundamental na assistência em saúde mental da população. Toda a grade curricular foi elaborada seguindo as recomendações da Comissão de Residência Médica em Psiquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)", explica o coordenador da Residência em Psiquiatria, Mateus Nóbrega Oliveira.
Também com duração de três anos, a residência em Medicina Intensiva será de acesso direto, ou seja, com possibilidade de ingresso por alunos logo após a graduação. "A Medicina Intensiva é uma especialidade que visa agregar assuntos e métodos profissionais de várias especialidades, como procedimentos cirúrgicos, entendimento avançado de clínica médica, de infectologia, anestesiologia e de neurologia, por exemplo. É uma disciplina transdisciplinar justamente por percorrer diversas áreas, afim de prover a melhor assistência ao paciente crítico. Hoje, existe um déficit muito grande de intensivistas formados no mercado de trabalho, então essa formação se faz extremamente necessária para os cuidados adequados dentro das UTIs brasileiras, levando em consideração que o paciente crítico passa por um momento muito ímpar na sua vida e precisa realmente de toda a expertise, de todo o conhecimento pra que ele possa sair da situação crítica e voltar pra sua família, voltar ao seu trabalho, às suas atividades diárias da melhor forma possível", conclui o coordenador da Residência em Medicina Intensiva, Yulsef Moura Ferreira.