Projeto de Extensão Jardim de Aromas realiza ação de aromaterapia no Instituto Maria Modesto
Alunos da Uniube, participantes do projeto de extensão Jardim de Aromas, realizaram, sob supervisão da professora Tatiana Reis, uma ação sobre o uso da aromaterapia, práticas sensoriais e dinâmicas de saúde e bem-estar com os colaboradores e pacientes do Instituto Maria Modesto (IMM).
Durante a ação, os pacientes receberam papel e caneta para escrever uma frase ou uma palavra que representasse o sentimento daquele momento. Em seguida, houve a troca dos papéis, e cada paciente leu e interpretou a mensagem sorteada. Além da dinâmica, foi promovido um café da tarde, que contribuiu para um ambiente acolhedor e descontraído.
A coordenadora do projeto, Tatiana Reis, ressalta a importância de proporcionar um espaço de escuta ativa e fortalecimento de vínculos. "Utilizamos diversos óleos na ação, como o de laranja, inalado de forma direta para favorecer o relaxamento e o bem-estar, por meio da sensação olfativa e da recordação de bons momentos. Os pacientes se envolveram e demonstraram interesse em compartilhar as vivências. Sem dúvidas, a interação estabelecida foi marcada por respeito, carinho e aprendizado mútuo", destaca.
A acadêmica, Ana Beatriz Borges Silva, comenta o impacto positivo da iniciativa. "São pessoas que, de certa forma, sofrem preconceito da sociedade e precisam de um olhar mais humano. Foi possível perceber que a atividade os deixou mais felizes, e o relato da enfermeira confirmou isso. Ela mencionou que, em finais de semana e feriados, os pacientes ficam muito ociosos, e ações como a que realizamos funcionam como uma terapia que ajuda e complementa os tratamentos medicamentosos", pontua.
A coordenadora do curso de Enfermagem, Dayana Pousa Siqueira Abrahão, complementa ao enfatizar a contribuição da vivência para a formação acadêmica. "Essas experiências permitem que os alunos compreendam de perto a complexidade do cuidado em saúde mental, desenvolvam empatia, escuta qualificada e segurança na abordagem ao paciente psiquiátrico. Isso contribui para um atendimento mais humano e integrado na prática profissional", conclui.
Pâmela Rita