Pesquisa e extensão no campo das engenharias podem resultar em melhorias no tratamento de doenças por meio de Realidade Virtual
Os alunos do curso de Engenharia da Computação da Uniube Uberlândia realizaram uma visita no setor de Hemodinâmica do Hospital de Clínicas da cidade. O objetivo foi conhecer as salas de cirurgias onde são realizados os exames de Cateterismo Cardíaco e Angioplastia, bem como os equipamentos utilizados para esses procedimentos. A visita faz parte das atividades realizadas pelos integrantes do projeto de Iniciação Científica “Desenvolvimento de Aplicações da Realidade Virtual Aumentada para Cateterismo Cardíaco e Angioplastia”.
O projeto visa desenvolver uma aplicação para o treinamento de diagnósticos e exames referentes ao Cateterismo Cardíaco e Angioplastia por meio do uso de Realidade Virtual. Através da aplicação o usuário poderá ficar imerso em uma simulação que deverá realizar todo o procedimento necessário para o exame de cateterismo. Ele ainda acompanhará e controlará o cateter em todo o percurso dentro da artéria até o coração, verificando possíveis danos internos e anormalidades. Com isso, ganhará experiência antes de realizar o procedimento real. Para a coordenadora do projeto, professora Luciene Chagas de Oliveira, visitas como essa são importantes para que todos possam conhecer um ambiente real de cirurgia cardíaca e tirar fotos para a reprodução em ambientes 3D.
De acordo com um dos integrantes da IC, Victor Carvalho Victorino, a visita superou as expectativas. “Todos são muito receptivos, tive liberdade de fazer perguntas pertinentes e obtive respostas claras. Presencialmente, pude entrar em uma sala cirúrgica e observar de perto aparelhos tecnológicos de última geração que auxiliam os médicos em suas cirurgias de angioplastia. Depois desta visita acredito que o projeto se tornou bem mais completo e abrangente. Existe uma nova visão que faz a junção da teoria com a experiência dos que trabalham na sala cirúrgica".
Já o aluno Pedro Daibert, também integrante do projeto de IC, ressalta a importância dessa experiência para o prosseguimento da pesquisa que realizam. “Conseguimos obter todas as informações e imagens necessárias para que possamos dar continuidade ao nosso projeto e assim conseguir construir uma realidade virtual aumentada em 3D”.