MPHU da Uniube promove evento comemorativo ao Dia Mundial do Diabetes
O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) realizou na última terça-feira (14), um evento em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes. O encontro, no auditório do anfiteatro do hospital, foi aberto a toda a comunidade. O público-alvo foram pacientes diabéticos, que contaram com palestras explicativas sobre a doença que atinge milhões de pessoas no mundo todo.
Os participantes receberam orientações sobre alimentação, atividade física e adesão ao tratamento, sobre aplicação de insulina e diferenças entre medicações. Após as palestras todos presentes fizeram testes de glicemia e aproveitaram um lanche diet. Ainda no evento, foi feito um sorteio de sensores que medem a glicemia. “Esse sensor que é o freestyle libre mede a glicemia por scanner, então você só passa próximo ao sensor e o aparelho capta a medida da glicemia e consegue armazenar durante 24 horas, 96 glicemias. Depois ele tem um software no computador aonde faz gráficos e é muito bom para o tratamento do paciente”, explicou a endocrinologista e professora do curso de Medicina, Fernanda Magalhães.
Ainda segundo a professora, o evento é feito desde 2015 e tem o objetivo de passar informações para a população sobre a doença e suas complicações. “É um evento que visa conscientizar os pacientes, os familiares dos pacientes ou mesmo as pessoas que têm dúvidas se são ou não diabéticas”, afirma.
Natalícia de Jesus trata o diabetes há mais de um ano no MPHU. Além dela, sete outros familiares também possuem a doença. “Nós levamos vida normal, sempre que temos o aparelho medimos para controlar. Levamos na fé, graças a Deus”. Ela afirmou também que o evento contribui muito para esclarecimentos sobre cuidados com o diabetes: “Eu gosto de participar de eventos como este, como já trato aqui mesmo no hospital, desde quando comecei o tratamento eu participo”.
A estudante de medicina Lorena Ferreira Sousa faz parte da Liga de Diabetes do MPHU há três anos. Segundo ela, participar de projetos com este é de extrema importância: “Para mim é uma experiência super válida, porque nós acadêmicos se ficarmos focados somente na matriz curricular normal, podemos perder experiências humanas para vivenciar. Acredito que a liga acrescentou isso porque nós temos contato com pacientes diferentes e isso é de grande valia. Além disso, também estudar sobre o diabético, viver mais próximo, ver como é a doença, é muito valioso”.