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Modelagem 3D é tema de curso de extensão na Uniube Uberlândia

18 de novembro de 19
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A Uniube Uberlândia realizou, neste semestre, o curso de extensão em Modelagem 3D. Os encontros abordaram a confecção de objetos e cenários virtuais, imagens realísticas em 3D e animações, com a utilização de Realidade Virtual. O curso foi ministrado pelo professor Diogo Martins Azevedo e teve, como a computação gráfica, uma área em expansão e presente em inúmeros setores.


A modelagem 3D é uma técnica em computação gráfica para produzir uma representação digital 3D de qualquer objeto ou superfície. O designer utiliza um software especial para manipular pontos (vértices) no espaço virtual para formar uma malha: uma coleção de vértices que formam um objeto. O processo de modelagem 3D produz um objeto digital capaz de ser totalmente animado, tornando-o um processo essencial para a animação de personagens e efeitos especiais. Essa é a base para a criação de qualquer tipo de elemento para o desenvolvimento de aplicações que fazem o uso de Realidade Virtual. A modelagem e a animação em 3D envolvem o conhecimento e uso de diversas ferramentas e técnicas que são necessárias para gerar movimentos em objetos, e conseguir elaborar animações no formato de vídeo.


Na avaliação do professor Diogo Martins Azevedo, o minicurso atingiu um ponto satisfatório, pois tinha o intuito de apresentar uma ferramenta de modelagem 3D (Autodesk 3DSMax®), ensinando o básico do software. “Foi apenas o início do aprendizado, pois, com apenas 8 horas, é impossível de aprender todas as funcionalidades de uma ferramenta tão complexa de modelagem como a solução da Autodesk”, explica Azevedo.


Carreiras em Modelagem 3D


Atualmente, a modelagem 3D é usada em diferentes áreas, algumas nem tão óbvias. A indústria médica, por exemplo, usa modelos 3D detalhados de órgãos, incluindo fatias de imagem em 2D de uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Arquitetos e engenheiros também fazem uso de programas de software 3D para reproduzir edifícios, paisagens, dispositivos, estruturas, veículos etc. Até mesmo geógrafos já estão utilizando modelos geológicos 3D.


No entanto, a maioria das pessoas se interessa pela modelagem 3D influenciadas pela indústria de entretenimento. Sejam cinema, TV ou publicidade, ou setor de games. Hoje, o Brasil é o quarto maior consumidor de jogos do mundo com cerca de 35 milhões de usuários e lidera o crescimento no mercado mundial. Com esse mercado, as previsões para quem trabalha na área também são promissoras.


Segundo Azevedo, com o crescimento do uso da Realidade Virtual e Aumentada e a manufatura aditiva, há a necessidade de pessoas com conhecimento em modelagem, pois os Ambiente Virtuais são compostos de modelos feitos a partir de ferramentas como o 3DSMax. “Assim, os alunos que seguiram este curso estão preparados para aplicar este conhecimento nestas áreas sendo um ponto diferencial. É uma área nova e em diversas empresas são necessárias pessoas que modelem, desde a fabricação por meio de manufatura aditiva até em escritórios de arquitetura e engenharia”, acrescenta.


O aluno Marcos Vinícius Coelho, do 4º período de Engenharia da Computação, participou do curso e faz sua avaliação. “Eu sempre gostei de jogos. Quando ouvi falar que esse curso tinha aplicações nessa área, logo me interessei, por ser uma ferramenta que eu nunca tinha visto antes e queria saber como funcionava. Foi um curso de apenas um dia, então não deu para explorar a ferramenta por completo, mas aprendi a fazer alguns tipos de modelagens e com certeza me fez querer saber e aprender mais sobre o assunto, inclusive posso utilizá-la para desenvolver um projeto futuro na Universidade”, afirma.