Mestranda da Uniube participa de evento na Argentina
A aluna do Programa de Pós-graduação em Educação Básica – Mestrado Profissional - da Uniube Uberlândia, Andressa Arielly Alves, participou, em setembro, do X Simposio Internacional de Géneros Textuales – SIGET, na cidade de Córdoba, na Argentina. No evento, a estudante, que também é professora de Psicologia no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), apresentou o trabalho A tecnologia como uma aliada no ensino e aprendizagem.
De acordo com Andressa, a tecnologia interfere no padrão do comportamento, da educação e do relacionamento. “Os resultados prévios mostraram que os professores têm ciência das inovações e das tecnologias que podem ser usadas durante o processo de ensino aprendizagem. Porém, a pesquisa também mostrou, que os professores não fazem uso desses recursos”, explica Andressa Arielly.
Ainda segundo a mestranda, as avaliações preliminares da pesquisa apresentam algumas reflexões. “O contexto educacional passa por uma transição em virtude da tecnologia. Tecnologias gratuitas estão disponíveis na rede, para que possam ser usadas por todos. Entretanto, não há formação para professores empregarem esses recursos no processo de ensino aprendizagem. Sendo assim, muitos deles buscam por próprios recursos para aprenderem sobre essas tecnologias”, afirma.
Sobre a experiência em Córdoba
A ideia de participação no X SIGET partiu do professor Cilson César Fagiani, orientador de Andressa no mestrado na Uniube. “Ele me convidou para participar. Quando entrei no site, vi que havia opção de submissão de trabalho para apresentação oral e me inscrevi”, conta Andressa.
Das habilidades necessárias para participar de um congresso internacional, a que mais preocupou a mestranda foi a de discursar em outra língua. “Eu estava preocupada com o espanhol. Porém, quando cheguei lá, encontrei muitos brasileiros cujas apresentações acabaram sendo em português. E mesmo as pessoas que falavam inglês ou alemão conseguiram interagir bem.”
Outro ponto que intrigou a professora foi a reação de pessoas de outros países com o uso das tecnologias no Brasil. “As pessoas não imaginam que, aqui no Brasil, nós trabalhamos com tanta tecnologia. O meu trabalho, por exemplo, é sobre como a tecnologia pode ajudar no processo de ensino aprendizagem, ou seja, minha pesquisa fala sobre quais tecnologias e quais inovações os professores estão usando hoje, qual conhecimento eles têm sobre essas tecnologias, isso dentro do processo de ensino aprendizagem. As pessoas não esperam que uma professora de um país de ‘matas, praias e índios’ vá falar sobre realidade virtual e realidade aumentada na educação”, conta a professora.
Por fim, Andressa conta sobre a importância de participar desse tipo de evento e compreender outras pesquisas que estão sendo desenvolvidas e aplicadas no resto do mundo. “Conhecer outras pessoas e outras linhas de pesquisa é muito enriquecedor e a gente acaba interagindo ali, no mundo acadêmico fora da sua fronteira, literalmente. Fiz alguns contatos com pessoas da Argentina e também do Brasil. De lá já saí com visita marcada em universidades aqui do Sul do país. Ou seja, a participação desse evento foi uma experiência única, sem contar a importância para a formação acadêmica”, finaliza a mestranda.
Mestrado na Uniube
O Programa de Pós-graduação em Educação: formação docente para a Educação Básica - Mestrado Profissional (PPGEB) da Uniube, área de concentração em Educação Básica, tem duas linhas de pesquisa: a) Educação Básica: fundamentos e planejamento; b) Práticas Docentes para Educação Básica. Ele é o segundo Mestrado Profissional em Educação, recomendado pela CAPES, em Uberlândia (MG), e o terceiro em Minas Gerais.
O Curso tem como objetivo precípuo capacitar profissionais qualificados para o exercício da prática profissional, avançada e transformadora de procedimentos, visando atender a demandas sociais, organizacionais ou profissionais, assim como do mercado de trabalho, em espaços escolares e não escolares. A duração para a conclusão do Mestrado Profissional em Educação, incluindo a defesa da dissertação, é de 24 meses, contados a partir da data de início do primeiro período letivo em que o aluno se matricula.