Mês da mães: conheça histórias de alunas da Uniube que conciliam a maternidade com a graduação

Duas mães, duas histórias, um desafio: conciliar os estudos e a maternidade. Essa foi a realidade vivida por duas alunas do curso de Psicologia da Uniube, que tiveram que driblar a imagem de "super-mãe" e mostrar que lidar com a rotina universitária e a maternidade vai além de superar obstáculos e aparentar ter superpoderes. Para Sara Alves Oliveira dos Santos e Thaís Silva Melo, o desafio foi cumprido com apoio das turmas e da Universidade em que estudam.

Thaís é aluna do 6º período de Psicologia, e mãe da Maria Clara, de 11 meses, que acompanha as aulas com a mãe desde antes de nascer. Thaís ficou grávida durante a pandemia, quando as aulas ainda eram por ensino remoto. Quando a filha nasceu, a aluna teve que se adaptar e passou a assistir as aulas com a filha nos braços. "Eu sempre participei das aulas e, durante a pandemia, eu assistia com a Maria Clara no meu peito, o tempo todo. Quando abria meu áudio, ela gungunava. Meus colegas me mandavam mensagem parabenizando e me apoiando. E, de certa forma, tudo isso me fortaleceu a continuar com os estudos", comenta.

A aluna conta que teve muito apoio também dos professores, que a acolheram com carinho e respeito. Quando as aulas remotas acabaram, Thaís conseguiu se adaptar e levou a Maria Clara presencialmente algumas vezes. "Sempre fomos recebidas com muito carinho e alegria pelos colegas. Ela se tornou membro da turma. Quando a levei pela primeira vez na aula, todos ficaram eufóricos para conhece-la pessoalmente. Foi uma recepção tão calorosa, a professora nos olhou com respeito, com carinho e paciência".

Em casa, a rotina da maternidade também é dividida com o filho mais velho, João Henrique, de 8 anos. Mesmo com todos os desafios, Thaís não deixa de sonhar e espera seguir com esse apoio até o fim da graduação. "Meu próximo passo é me formar, acompanhar o desenvolvimento dos meus filhos e atuar profissionalmente na área que eu escolher. Ser mãe representa a melhor parte da minha vida, a minha maior realização. Quando eu olhar para todos esses momentos vividos durante a minha graduação, sem dúvidas irei lembrar da minha rede apoio, dos amigos que construí no curso e das relações de respeito, empatia e acolhimento", finaliza.

O apoio que faz diferença

"Arriscaria dizer que foi a experiência que mais demandou a minha compreensão e paciência", conta a também aluna de Psicologia, Sara Alves Oliveira dos Santos, quando questionada sobre o desafio de conciliar a maternidade com os estudos. A aluna do 9º período é mãe do Antony, de 3 anos, e de Gabriel, de 1 ano. Para Sara, ter o apoio dos colegas de turma e dos professores foi fundamental para seguir cada semestre e continuar a graduação.

"Enfrentei diversas dificuldades ao longo da minha caminhada. A falta de tempo, o desânimo, a vontade de desistir e a sobrecarga tomaram conta de mim durante muito tempo e, consequentemente, eu passei por muitos desafios durante a minha jornada. Em alguns momentos da graduação, precisei levar meus filhos comigo. Os professores e meus colegas de turma nunca reclamaram da presença deles, pelo contrário, sempre foram bem receptivos com eles", compartilha Sara.

Chegar aonde chegou foi um desafio cumprido sem superpoderes. Agora, quase no final da graduação, Sara se sente mais forte e motivada a repassar aos filhos todo o apoio e respeito que recebeu. "As batalhas que eu enfrentei durante esse período me mostraram o quão forte eu sou e que estou cada vez mais preparada para as adversidades que encontrar pela frente. Pretendo me formar e dar aos meus filhos todas as oportunidades cabíveis. Acredito que as oportunidades virão com o tempo, mas quero mostrar a eles os caminhos que podem seguir e apoiá-los em todas as decisões. Isso faz a diferença", finaliza.