Maratona estadual de programação com mulheres e pessoas não binárias reúne mais de 110 competidores na Uniube | Acontece na Uniube

Maratona estadual de programação com mulheres e pessoas não binárias reúne mais de 110 competidores na Uniube

06 de outubro de 25
1 / 12
2 / 12
3 / 12
4 / 12
5 / 12
6 / 12
7 / 12
8 / 12
9 / 12
10 / 12
11 / 12
12 / 12

Participantes de 16 instituições de ensino de várias regiões de Minas Gerais tiveram como desafio resolver o maior número de problemas no menor tempo possível


No último sábado (4), a Uniube, em parceria com o Instituto Federal do Triângulo Mineiro - IFTM Campus Uberaba Parque Tecnológico, sediou a 1ª Maratona de Programação Minas de Minas, competição realizada exclusivamente com mulheres e pessoas não binárias. 


Mais de 110 competidores estiveram no Campus Aeroporto para participar do desafio, que foi dividido em duas categorias: a maratona, com 4h de duração, feita com alunos de Instituições de Ensino Superior (IES); e a meia maratona, que teve 2h e contou com a participação apenas de estudantes do Ensino Médio. 


Dispostos em 48 equipes, os maratonistas receberam um caderno com questões de programação para serem solucionadas. O desafio de cada time foi resolver o maior número de problemas no menor tempo possível. Ao final, após a avaliação de uma comissão de juízes, os vencedores receberam medalhas e troféus. 


A experiência de participar da Minas de Minas 


As competições aconteceram, tanto no Laboratório de Informática Aplicado à Educação (LIAE) da Uniube, quanto no Uniube Maker. A Universidade foi representada na 1ª Maratona de Programação Minas de Minas pela equipe ByteGirls, formada pelas alunas Sofia Tresse, Lara Beatriz e Júlia Cartafina. 


"Foi mais tranquilo do que eu esperava, como é a primeira maratona e eu não programava em Python precisei aprender na hora. Achei maravilhoso, me senti muito segura e fiz muitas amizades. Além disso, é uma inspiração ver tantas mulheres incríveis e boas nessa área", comenta Sofia, aluna do 1º período do curso de Engenharia de Computação. 


Para Lara, estudante do 3º período do curso de Sistemas de Informação, a experiência foi única e enriquecedora. "Pude conhecer várias meninas que também fazem parte do meio de TI e descobri que, sim, uma maratona pode ser muito divertida. Achei uma excelente iniciativa. Podermos ver com os nossos próprios olhos a quantidade de mulheres e pessoas não binárias que tem o mesmo objetivo, de ir longe no mundo da tecnologia, é incrível." 


"Eu achei uma experiência bem legal. Foi minha primeira maratona, eu não tinha ideia de como seria, mas adorei. É uma energia bem legal. Para mim, foi um evento muito importante, que pode inspirar várias pessoas e ajudá-las a se sentirem mais confiantes para seguir carreira nessa área", diz Júlia, acadêmica do 8º período do curso de Engenharia de Computação


O propósito da competição 


Com realização da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a Maratona de Programação Minas de Minas contou ainda com o apoio da Pró-Reitoria de Ensino Superior (PROES) da Uniube, dos cursos presenciais de Tecnologia da Informação e da Unitecne, incubadora de empresas da Universidade. 


Mais do que uma competição tecnológica, a maratona teve como propósito ir além ao promover um movimento pela equidade, inovação e diversidade na tecnologia, mostrando na prática que o lugar das mulheres e pessoas não binárias, com identidade feminina ou neutra, também pode ser nos códigos, algoritmos e soluções digitais. 


O gestor dos cursos presenciais de Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Inteligência Artificial e Ciência de Dados e Ciência da Computação da Uniube, Luiz Paiva, destaca que a participação tanto das alunas da Universidade quanto das demais maratonistas foi fundamental para fortalecer a criação de uma comunidade sólida de programadoras em Minas Gerais. 


Além disso, o gestor ressalta o propósito da competição de resgatar e valorizar o papel histórico das mulheres na informática e estimular a inserção de alunas dos ensinos Superior e Médio não só nos desafios da programação, mas também na resolução de problemas complexos. 


"Essa vivência abre portas para o mercado de trabalho, contribui para a formação de profissionais capazes de impulsionar a inovação tecnológica e colabora para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e digitalmente preparada", finaliza Luiz Paiva.


Vander Souza