Empreendedorismo em alta: recém-formados apostam no modelo de negócio próprio para sucesso | Acontece na Uniube

Empreendedorismo em alta: recém-formados apostam no modelo de negócio próprio para sucesso

06 de agosto de 25
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Uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor aponta que 20,8% das pessoas entre 18 e 24 anos preferem montar o próprio negócio a trabalhar em empresas após a graduação 


O tradicional modelo de carreira em empresas tem perdido força entre os recém-formados, que cada vez mais optam por trilhar o próprio caminho no mundo dos negócios. Isso é o que aponta a pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que revela que 20,8% dos brasileiros, entre 18 e 24 anos, preferem uma forma de trabalho mais autônoma, criativa e conectada com valores pessoais.


A coordenadora da incubadora de empresas da Uniube (Unitecne), Dionir Andrade, explica que esse modelo ganha força por oferecer mais propósito e impacto social. "Já percebemos essa mudança de mentalidade entre os estudantes, principalmente em razão das incertezas do mercado de trabalho, da influência das redes sociais e da cultura digital. Entre as áreas que mais se destacam entre os egressos empreendedores estão o agronegócio de alta tecnologia e automação, o desenvolvimento de software e aplicativos de gestão, além de startups de serviços digitais", comenta.


Um exemplo dessa nova geração é o tecnólogo de Gestão do Agronegócio, Fernando Couto, formado na Uniube, que desenvolveu um equipamento inovador para distribuição alimentar de bovinos em confinamento. "Escolhi empreender porque sempre existiu em mim uma vontade profunda de não apenas seguir caminhos já trilhados, mas de construir algo com significado, que deixasse uma marca. Com o O.COXO, o produtor ganha tempo, reduz desperdícios e consegue manter regularidade, o que impacta o desempenho e o bem-estar dos animais. Essa é uma ferramenta que representa o avanço do agro, feita para quem quer produzir com resultados concretos, inteligência e responsabilidade", destaca. 


Dionir pontua o diferencial que a graduação representa para quem deseja empreender. "A formação acadêmica amplia o repertório, desenvolve uma visão crítica e reduz riscos. Para quem consegue conciliar estudo com prática empreendedora, esse pode ser o cenário ideal: testar ideias e sair do ensino superior com um negócio mais estruturado. A Unitecne exerce esse papel como uma incubadora de negócios da Universidade que oferece estrutura, mentoria e acompanhamento técnico". 


Fernando, que também fez parte da incubadora de empresas da Universidade, complementa a docente ao reforçar o suporte que recebeu. "A Unitecne transformou minhas ideias em soluções reais. Acredito que o conhecimento ganha valor quando é compartilhado e aplicado. A incubadora representa esse espaço onde inovação, colaboração e empreendedorismo se encontram para gerar impacto", conclui. 


Educação empreendedora na Uniube 


Na Uniube, o incentivo ao empreendedorismo vai além da sala de aula. A Unitecne, criada há 26 anos, atua como incubadora de empresas e oferece mentoria especializada, estrutura física e capacitações para estudantes, egressos e empreendedores da comunidade que desejam transformar ideias em negócios viáveis. 


Outro destaque é a Meet Júnior, empresa júnior da Universidade que funciona como um verdadeiro laboratório de desenvolvimento profissional e pessoal. A iniciativa proporciona aos estudantes a oportunidade de vivenciar, na prática, os desafios e aprendizados do mundo dos negócios. 


Segundo a coordenadora, Daniela Sabino, a vivência no Meet Jr. é um dos principais catalisadores para a decisão de empreender. "Ao se deparar com problemas reais de clientes, gerir projetos, liderar equipes e experimentar tomadas de decisão com autonomia e responsabilidade, o aluno ganha confiança e clareza sobre as competências e potencial. Além disso, a convivência com colegas inspiradores, mentores e uma cultura voltada à solução de problemas fortalece o desejo de criar algo próprio no futuro", finaliza. 


Pâmela Rita