Egresso do curso de Fisioterapia trilha carreira de sucesso

Graduado no curso de Fisioterapia da Universidade de Uberaba, em 2008, Bernardo Diniz Coutinho mantém até hoje uma rotina de aprimoramentos focada no sucesso profissional.  O ex-aluno atua como professor do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC). No currículo, possui mestrado em Saúde Coletiva, Política e Gestão em Saúde pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutorado em Ciência da reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 Ainda na universidade, Bernardo desenvolveu o interesse em trabalhar no sistema público de saúde, por isso direcionou suas atividades acadêmicas para a qualificação nesse tipo de serviço. “Durante a universidade, participei de iniciação científica e monitoria. No último ano de graduação, resolvi fazer um programa de aprimoramento profissional, fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo na USP, em Ribeirão Preto. Foi um programa voltado para a área de fisioterapia, traumatologia e ortopedia”, relembra.  

Após a finalização deste programa, Bernardo seguiu para o mercado de trabalho, na área em que sempre quis atuar. Foi aprovado em um concurso público para trabalhar no Serviço Único de Saúde (SUS), no interior de São Paulo, onde seu interesse pela saúde pública só aumentou. “Esse interesse me levou a fazer o Mestrado em Saúde Coletiva na Unicamp, que era referência nessa área de pesquisa, e, em paralelo, busquei uma especialização em acupuntura, que é muito conhecida para o tratamento da dor.” Após essa especialização, o profissional encontrou uma segunda paixão: a acupuntura. Começou a aprofundar os estudos nas práticas integrativas e complementares da medicina chinesa, visando levar isso também para a saúde básica.

Ao finalizar o mestrado, Bernardo decidiu seguir a carreira acadêmica e, em 2014, prestou concurso para docente da Universidade Federal do Ceará, onde ocupa a cadeira de Fisioterapia em Saúde Coletiva até hoje. Até que, em 2016, um acontecimento onde morava mostrou um novo caminho para a carreira que construía: “Aqui em Fortaleza ocorreu uma epidemia de febre chikungunya, uma doença reumática que leva à dor e incapacidade. A partir daí começamos a utilizar um tipo de acupuntura chamada de auriculoterapia para o tratamento da dor e da funcionalidade do paciente, surtindo um grande resultado, junto ao serviço de atenção básica. Isso levou a um projeto de pesquisa, que eu desenvolvi no meu doutorado. A finalização do doutorado foi realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde pudemos pesquisar os efeitos da auriculoterapia em um problema de saúde pública. ”, conta.

E, ainda assim, os seus planos na carreira de pesquisador ainda não acabaram. “Atualmente o meu objetivo é me cadastrar em algum programa de pós-graduação para poder desenvolver e consolidar essa linha de pesquisa de práticas integrativas e complementares no manejo da dor e da funcionalidade humana”.

Bernardo compartilha que a Universidade de Uberaba foi essencial para todo o sucesso profissional trilhado por ele. “A formação na Uniube foi muito importante por me possibilitar os programas de iniciação cientifica, de monitoria, intercâmbio com outras universidades por meio da participação em  eventos acadêmicos e também por ter um quadro de professores, que foram referências, que serviram como grandes incentivadores”.

Para aqueles que almejam os caminhos da pesquisa e da docência, ele deixa um conselho: “Se engaje nas oportunidades que o curso e a universidade oferecem, sendo curioso e buscando novas informações e oportunidades para além dos slides do professor e da própria instituição, conciliando o trabalho acadêmico com o cultivo de relacionamentos e parcerias com seus colegas e profissionais da área de interesse”, finaliza.