Curso de Psicologia promove palestra em referência ao Abril Azul
O curso de Psicologia da Uniube promoveu, na segunda-feira (14/04), a palestra "Autismo e a Família", ministrada pela enfermeira psiquiatra Luiza Casaburi. O evento fez parte das ações do Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), e ofereceu um espaço de reflexão sobre o papel da família como base de apoio essencial para o desenvolvimento e a inclusão de pessoas com TEA.
Durante o encontro, foram discutidos temas como os aspectos do transtorno, perfis comportamentais, estratégias de apoio familiar, terapias adequadas, além da importância da informação e da conscientização.
Segundo Luiza, a família representa o primeiro ambiente de suporte e aprendizado para uma pessoa diagnosticada com TEA. "Ao compreender melhor o transtorno e as particularidades, os parentes podem proporcionar uma melhor qualidade de vida à pessoa com autismo. Muitas famílias enfrentam desafios emocionais e práticos que podem ser minimizados com orientação e apoio. Quando bem preparadas, elas contribuem de forma decisiva para a inclusão e autonomia do indivíduo com TEA", destaca a palestrante.
A aluna Vitória Justino avaliou a atividade como uma experiência enriquecedora, devido a abordagem empática da temática. "Ouvir relatos reais e perceber como o autismo impacta não apenas a pessoa diagnosticada, mas também todos ao redor, trouxe uma nova perspectiva sobre a importância do apoio emocional e social às famílias. Dar voz a esses núcleos nos permite enxergar necessidades que muitas vezes são invisíveis para sociedade", pontua.
A gestora do curso de Psicologia, Maria Regina Basilio, reforça a importância da atividade como parte da formação integral dos alunos. "Propor iniciativas que fomentem diálogos e debates sobre as necessidades da comunidade faz parte do nosso compromisso com a formação ética e competente. Essa palestra teve como intuito sensibilizar os acadêmicos sobre os desafios enfrentados por pessoas no espectro autista, desmistificar preconceitos e incentivar práticas baseadas em evidências, além de preparar os acadêmicos para atuarem com responsabilidade em avaliações, intervenções e suporte às demandas sociais relacionadas ao TEA", finaliza.
Pâmela Rita