Curso de Direito da Uniube Uberlândia recebe Workshop de teatro

Os alunos do curso de Direito da Uniube, Campus Uberlândia, experimentarão uma nova forma de aprendizagem. A Universidade irá receber um workshop de montagem e encenação de uma peça sobre conflito social e mediação. O evento acontecerá na próxima terça-feira (11), em dois horários: das 9h30 às 11h30 e das 20h40 às 22h40. 

A ideia de usar as artes para falar de temas complexos, como os assuntos ligados ao mundo jurídico, tem sido uma grande vantagem, tanto para alunos quanto para qualquer público que não tenha conhecimento amplo do assunto. Segundo o coordenador do curso de Direito da Uniube Uberlândia, professor Alexandre Corrêa, o ensino jurídico, exclusivamente tradicional, ofertado quase sempre em aulas palestrais, expositivas, não satisfaz mais a necessidade de se formar um profissional que domine bem mais que as técnicas jurídicas para a aplicação da lei. “Formar um perfil mais humano, ético e disposto à dialética democrática, que é urgente no país, exige de uma instituição compromissada com tal formação a busca e implementação de metodologias ativas de aprendizagem em que o aluno assuma também o protagonismo na produção do conhecimento”, enaltece.

O projeto da Uniube será desenvolvido em parceria com a companhia de teatro Grupontapé, que atua em Uberlândia desde 1994 promovendo espetáculos diversos e, também, cursos para novos atores. “A leitura, a produção e a interpretação artística, a exemplo da dramaturgia, permitem este exercício com bons resultados pedagógicos, foi o que pensamos quando conhecemos a proposta da Cia. de Teatro Grupontapé, que conseguiu desenvolver esta oficina para ajudar pessoas interessadas em mediar conflitos aplicando técnicas da arte teatral”, compartilha.

A oficina será dirigida pela atriz Kátia Bizinotto, que também é advogada e ex-aluna da Uniube. O método permite a interação dos alunos com os atores que os estimulam a apontar soluções jurídicas para os problemas encenados. “Esperamos que esta primeira experiência possa ser a primeira de uma nova rotina de ensino”, conclui o professor Alexandre.