Circo da Saúde Uniube realiza Seminário sobre o Transtorno do Espectro Autista
O projeto de extensão Circo da Saúde realizou, no início deste mês, o I Seminário de Humanização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento teve a participação presencial de mais de 200 pessoas e on-line com mais de 240 visualizações. A programação contou com palestras e uma mesa-redonda, composta por alunos e profissionais da saúde.
O evento proporcionou certificação e propôs como objetivo trazer o conhecimento e a discussão sobre um fato tão importante, que é o transtorno do espectro autista, ainda pouco abordado na sociedade. "Os alunos manifestaram interesse em conhecer mais sobre o TEA e, a partir daí, começamos a discutir e estudar sobre o tema. Assistimos a filmes, buscamos músicas e entrevistas, lemos artigos científicos e livros. Foi então que optamos por organizar um evento científico no mês de abril, que é o mês de conscientização sobre o transtorno. A organização deste evento teve o objetivo claro de difundir o conhecimento sobre o tema e apontar a importância do diagnóstico precoce e da abordagem e manejo adequados. O encontro deu a todo o grupo grande oportunidade de aprender, de interagir em equipe e de lidar com responsabilidades", destaca a pediatra e coordenadora do projeto, Kellen Cristina Kamimura Barbosa Silva.
O seminário iniciou com uma apresentação artística, peça teatral, realizada pelos próprios membros do projeto acompanhada de uma trilha sonora para retratar a temática do TEA.Depois, aconteceram palestras com as profissionais: neuropediatra Fernanda Brandão Berto Resende; pediatra Kellen Cristina Kamimura e com a professora de terapia ocupacional Lucieny Almohalha. O encontro teve ainda uma mesa-redonda sobre "a abordagem multidisciplinar no TEA" com as 3 palestrantes, mediada pelo aluno do curso de Psicologia e integrante do projeto, Paulo César.
Para a aluna do 5º período de Odontologia da Uniube, Yasmin Tannuri, também participante do projeto, o seminário foi muito interessante por tratar de um tema importante. "As palestrantes do evento mostraram de forma sábia como diagnosticar uma pessoa com TEA e como tratá-la para que ela possa se sentir parte da sociedade, e não apenas alguém distante do coletivo que é julgado por todos. O evento mesclou palestras e representações artísticas sobre o tema, como teatro e música. A arte também transforma nosso lado pessoal e profissional, ajudando-nos a crescer e sempre buscar dar o nosso melhor, para incluirmos e tratarmos todos com paciência e respeito", compartilha.
Após o evento, fizemos uma reflexão sobre a experiência vivida e os resultados alcançados. O grupo de alunos considerou ter adquirido conhecimentos valiosos tanto sobre o tema como sobre a organização de evento. "Isso aguçou ainda mais em nós o desejo de honrar, respeitar e representar a população com TEA. Por isso, tudo o que buscamos fazer foi com excelência, desde o processo de criar a peça, os ensaios musicais, a organização do cronograma até a realização do evento. E isso o Circo da Saúde me ensina muito, buscarmos sempre ser e dar o melhor de nós para que o outro possa ser transformado pela mensagem que podemos passar", finaliza a estudante do 5º período de Medicina e participante do projeto de extensão Circo da Saúde, Isadora Dourado.