Alunos e professora do Direito participam do Colóquio Internacional de Direito e Literatura | Acontece na Uniube

Alunos e professora do Direito participam do Colóquio Internacional de Direito e Literatura

13 de novembro de 18
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Seis alunos do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direito e Literatura (NEPEDILL) da Uniube participaram na última semana do VII Colóquio Internacional de Direito e Literatura (CIDIL). O evento aconteceu em Belo Horizonte (MG) e teve como proposta a análise das memórias, promessas e impasses que atravessam a história do constitucionalismo brasileiro.


Os estudantes foram acompanhados pela coordenadora do núcleo, professora Dra. Thaísa Haber Faleiros, que integrou a banca avaliadora de trabalhos acadêmicos em quatro sessões temáticas. A participação de estudantes em eventos como este é de extrema importância, segundo ela. “A experiência é muito valiosa para o grupo e para os alunos, que puderam socializar os temas de seus estudos, submetendo-os ao crivo de grandes nomes da área do Direito e Literatura do Brasil e de outros países, já que o evento é o maior da América Latina sobre o assunto”.


O graduando Lucas Batista Carriconde, do 4º período de Direito e 2º de Psicologia da Uniube, apresentou o trabalho: Carl Schmitt e as distopias: da exceção ao totalitarismo. “Meu trabalho aborda um tema jurídico bastante atual já que discute o quanto o estado de exceção incentivado em diversos países do mundo é nocivo no reconhecimento e na afirmação dos direitos fundamentais”, explica o graduando que participou pela primeira vez do Colóquio. “Eu adorei o evento. Aprendi bastante. Através dos painéis de discussão, dos minicursos e da participação na apresentação dos trabalhos, foi possível entender melhor a dimensão e relevância do estudo do direito e da literatura”.


Com a segunda participação no evento, mas a primeira apresentação do trabalho ‘Tribunal do júri, representatividade social no corpo de jurados e padrão de normalidade dos julgamentos: o sol é mesmo para todos? ’, Karina Milhorim da Silva, do 5º período de Direito, enaltece a riqueza da experiência que teve. “O que mais me marca é o quanto ainda tenho a aprender, o quanto é vasto o mundo da literatura e do direito. Acho que a importância de participar de eventos como o CIDIL está, principalmente, na oportunidade de ouvir grandes nomes do direito”, diz.


Gabriela Campos Gonçalves de Souza, do 8º período, passou pela experiência de apresentar um trabalho pela primeira vez. O artigo, escrito em parceria com outra aluna do curso de Direito, Roberta Terra, é intitulado: Abordagem Normativa Sobre a Utilização de Animais em Manifestações Artísticas. “É um projeto muito polêmico, pois buscamos respostas para alguns questionamentos como: até onde a liberdade de expressão deve ir de forma que não fira o direito dos animais? Se existe algum limite para isso, até aonde vai esse limite? Então, diante de tantas indagações, decidimos analisar e avaliar como o ordenamento jurídico se posiciona diante de tantas manifestações artísticas que praticam abusos e maus-tratos contra os animais”, explica.


Já Lucas Ferreira Mazete Lima e Milena Caetano Cunha Callegari, do 6º período de Direito, participaram três vezes do Colóquio e apresentaram, juntos, um trabalho que visa discutir a inclusão da população negra na sociedade. “Analisamos essas questões com amparo na obra memorialística ‘Diário de Bitita’, da escritora Carolina Maria de Jesus, que, por se tratar de um testemunho de uma mulher negra, pobre e favelada, muito tem a contribuir para elucidar a (in) visibilidade desse grupo”, conta Lucas.


O projeto é intitulado “Racismo e políticas públicas de inclusão social: uma análise da invisibilidade a partir de Carolina Maria de Jesus”. Um trabalho com viés social, que, junto com os outros apresentados, promoveu uma troca de informações para os acadêmicos. “Vivências adquiridas em eventos são fundamentais para a construção do conhecimento. O CIDIL é um congresso Internacional, que sempre traz grandes nomes, palestras e debates. É certamente muito enriquecedor tanto pessoalmente quanto profissionalmente”, finaliza Milena.