Aluno da Uniube representa estudantes de todo o estado na Associação Brasileira de Enfermagem
O aluno do 7º período de Enfermagem da Uniube, Alexandre Mozena Bernardes da Silva Júnior, foi convidado a integrar a Associação Brasileira de Enfermagem de Minas Gerais (ABEn-MG) para a gestão 2023/2025. Na posição de vice-coordenador geral do Comitê Estudantil (COEST), ele auxilia na orientação dos trabalhos realizados dentro da diretoria executiva.
Fundada em 1926, a ABEn tem como objetivo a defesa e consolidação da Enfermagem como prática social essencial na assistência à saúde, bem como na organização e funcionamento dos serviços de saúde. Por outro lado, o COEST surgiu em 2019 com o propósito de reunir alunos para compor a gestão atual, abrangendo diferentes regiões do estado. "O ex-coordenador geral do COEST e atual secretário geral da ABEn MG, Elton Sady, entrou em contato com a gestão do curso para indicações de alunos, e assim, me enviou uma mensagem, no ano passado, me convidando para integrar a chapa, composta por seis estudantes de enfermagem. Fazer parte de uma associação quase centenária é uma honra e uma experiência incrível. É participar da valorização da Enfermagem, é agir, é politizar-se, é ter voz e envolvimento nas discussões para um futuro melhor. O COEST sustenta a ideia de que o estudante é o protagonista para o reconhecimento, expansão e valorização da Enfermagem", enaltece Alexandre.
O aluno promove, em parceria com a ABEn, o estímulo ao voluntariado e associativismo, além de participar de debates e encaminhamentos relativos ao mercado de trabalho e às necessidades dos trabalhadores de Enfermagem. "Estou como vice-coordenador geral e, em conjunto com a coordenadora geral e os demais diretores, representamos os estudantes de Enfermagem de Minas Gerais na ABEn. Participamos de fóruns e espaços de debates sobre políticas de educação, formação estudantil e prática profissional, do desenvolvimento de estudos e pesquisas de interesse à formação em Enfermagem e da agenda da ABEn em defesa da qualidade e educação em Enfermagem".
Alexandre destaca que é crucial a associação de estudantes e profissionais na ABEn para garantir que a profissão seja destacada no Brasil. "Quando falamos em associações, entendemos que o vínculo não é obrigatório, é voluntário. Portanto, o associativismo não é uma prática comum, principalmente entre estudantes. É necessário compreendermos que uma associação não tem caráter normativo e regulamentador, mas sim o objetivo primordial de valorizar a profissão. Em apenas 100 anos de Enfermagem, as lutas da ABEn estão sendo travadas com esmero, como o atual piso nacional da enfermagem, a implementação nacional das 30 horas semanais de trabalho e, principalmente, a luta por uma educação de qualidade com a elaboração das diretrizes curriculares nacionais (DCN/ENF) propostas pela ABEn. Diversas outras conquistas para o reconhecimento e valorização já foram realizadas com grande êxito", complementa.
Na Enfermagem, os estudantes ainda enfrentam diversas barreiras, mas já exaltam as conquistas que conferem ao profissional mais autonomia e exploram o conjunto de competências, habilidades e atitudes da equipe de enfermagem. "Podemos encontrar a arte de cuidar em histórias dos primórdios da humanidade, porém, a Enfermagem, como profissão regulamentada no Brasil, possui apenas 38 anos, ou seja, é uma profissão nova, da qual a maior parte da população não conhece suas atribuições e habilidades. A sociedade precisa, urgentemente, compreender que saúde não é apenas a ausência de doença, mas sim um completo bem-estar biopsicossocial e espiritual. O cuidar, a ciência que fazemos, está presente em todos os estados, desde as práticas de atenção primária, passando pelas práticas secundárias e terciárias, até a gestão dos serviços de saúde", finaliza.