1º lugar: projeto da Medicina Veterinária é premiado em Congresso Nacional
O projeto de Iniciação Científica da aluna do curso de Medicina Veterinária da Uniube, Michelle Lucas Fária, foi premiado em primeiro lugar no XIV Congresso de Cirurgia Veterinária e IV Congresso Internacional do Colégio Brasileiro de Cirurgia Veterinária. O evento aconteceu no último mês em Florianópolis e contou com a participação de renomados médicos-veterinários nacionais e internacionais.
O trabalho é intitulado "Influência da ocitocina na reparação de fraturas experimentais em fêmur de ratos obesos" e é vinculado à bolsa da Fapemig, do ano de 2019. "A importância desse projeto é justamente descobrir e verificar a atuação desse hormônio em outros tecidos do organismo, já que a ocitocina tem receptores em vários órgãos. Então, nós tivemos possibilidade de fazer novas descobertas a respeito desse hormônio, não apenas aquela função já tão conhecida, associada a reprodução", explica a graduanda.
O trabalho foi apresentado no evento pelo aluno Bruno Machado Berrtassoli, também do curso de Medicina Veterinária da Uniube. O encontro é promovido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Veterinária, órgão máximo da cirurgia veterinária no país, responsável por nortear a pesquisa, ensino e extensão na área. "O que eu posso falar assim da minha experiência com a iniciação científica que foi a qual eu participei é que a pesquisa é um processo bem trabalhoso, demorado, pois são muitos detalhes, então é preciso ter muita paciência para conseguir realizar a pesquisa. Porém, no final, ver o resultado e essa premiação, é muito gratificante", complementa a aluna.
Michelle foi orientada pelo professor do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Endrigo Gabellini Leonel Alves. "A nossa pesquisa é inovadora com uma metodologia muito bem-feita e os resultados foram muito interessantes, mas eu não esperava o primeiro lugar em um congresso internacional ainda mais nesse congresso que é um evento muito grande, da maior instituição de cirurgia veterinária do Brasil, por isso foi uma surpresa muito boa", destaca o professor.
Para Michelle, a pesquisa é fundamental. "Por meio dela nós temos a oportunidade de descobrir novas propostas, novas funções para determinado agente e para novos tratamentos. Então, a pesquisa abre um leque muito grande e isso é muito bom, pois muitas vezes um objeto de pesquisa tem muitas atribuições ainda desconhecidas", complementa.
O professor Endrigo deixa a dica para os alunos de graduação se envolverem em projetos de pesquisa desde o começo do curso. "Eu percebo que os estudantes despertam interesse pela pesquisa muito tarde, nos últimos períodos e isso limita os estudos que podem ser realizados. A iniciação científica é com certeza uma das atividades que mais engrandecem o currículo e que contam mais pontos em seleções de curso de pós-graduação como residência e mestrado", finaliza.