Especial
Vila dos Confins
Para
velhaco, velhaco e meio
Publicado
em 1956 pela editora José Olympio,
o romance Vila dos Confins trouxe
uma relevante contribuição
para a literatura regionalista brasileira.
A autenticidade no uso do vocabulário
sertanejo, o cuidado na descrição
geográfica do cerrado e o verdadeiro
conhecimento da alma e do cotidiano do
homem interiorano se entrelaçaram
em um testemunho legítimo da cultura
quase selvagem de povoações
esquecidas nos áridos confins do
Brasil. Por
André Azevedo da Fonseca
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Ler
para crer
Prefácio de Vila dos Confins,
escrito por Rachel de Queiroz
Vai
por aí um ano: o telefone tocou,
era um deputado que queria ir à
Ilha falar comigo. Pelo nome, Mário
Palmério, não pertencia
à que um velho amigo chama a "minha
bancada" - e que aliás anda muito
desfalcada , ultimamente... Não
dou sorte para reeleição.
Leia mais.
Foto: arquivo ABL
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Liguagem
e ficção em Vila dos Confins
No romance de Mário Palmério (Monte
Carmelo/Triângulo, 1916 Uberaba/Triângulo,
1996), impõe-se, primeiramente, estabelecer
as relações entre o escritor e o
ficcionista. Entre o manejador da língua
e contador da estória e o idealizador do
assunto e construtor do enredo. Por
Guido Bilharinho
A
pesca do surubim
"Bicho desgraçado! O repuxo
era tal que a canoa embicava, popa levantada,
a proa apanhando água. Se o peixe
se mantivesse empacado daquele jeito, que
nem estorvo em boca de bueiro, o remédio
era mesmo soltar a poita para aliviar a
canoa e ficar rodando com ela por sobre
o redemoinho, até que se cansasse
e cuidasse de inventar outra moda."
Leia o trecho selecionado
de Vila dos Confins |
Histórias
de Sucuri
"Sucuri
come boi, capivara, cachoro e até
gente. Quando eu era pequena minha mãe
contava que a sucuri enfeitiçou uma
mulher que amamentava o filho relata,
convicta, a aposentada Catarina Félix.
Por
Thais Ferreira |
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