A
Academia
Brasileira de Letras (ABL) foi criada a
partir de uma idéia de um grupo de jovens
escritores. Em 1896, na redação
da Revista Brasileira, José Veríssimo
e seus parceiros começaram as sessões
preparatórias. Em 15 de dezembro, Machado
de Assis já era aclamado o Presidente
e, no ano seguinte, foram definidos a Diretoria
e os estatutos.
Em
20 de julho daquele ano, na antiga sala do Pedagogium,
na rua do Passeio, instalou-se oficialmente
a Academia, com os discursos do Presidente Machado
de Assis, do Secretário-Geral Joaquim
Nabuco, e o relato das atividades preparatórias
a cargo do Primeiro-Secretário Rodrigo
Octavio. Na sessão inaugural, tomaram
posse os 40 fundadores. Cada um deles, ao escolher
um patrono para sua cadeira, perpetuou a memória
de um grande nome das letras brasileiras.
A
Academia não tinha uma casa própria,
mas em 1923 o governo francês doou uma
réplica do Petit Trianon de Versalhes.
O edifício tem um pavimento no térreo
de Salão Nobre e outras belas salas.
O destaque é a Sala dos Poetas Românticos
e a Sala Machado de Assis. No andar superior,
estão a Sala de Sessões, a Biblioteca
e o salão de chá.
Fernanda
Castilho
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