Ex-aluno da Uniube participa de bate-papo com turma de Jogos Digitais | Acontece na Uniube

Ex-aluno da Uniube participa de bate-papo com turma de Jogos Digitais

26 de setembro de 18
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Os alunos do curso de Jogos Digitais da Universidade de Uberaba (Uniube) tiveram uma aula diferente na última segunda-feira (24). Eles participaram de uma roda de conversa sobre desenvolvimento de jogos AAA em um grande studio, com a presença do gameplay programmer da Ubisoft Montreal, Philippe Melo, egresso do curso de Engenharia da Computação. Na ocasião, foram apresentadas quais são as franquias mais famosas, onde são desenvolvidas e como é trabalhar na Ubisoft Montreal, um estúdio da desenvolvedora de jogos eletrônicos francesa Ubisoft.


“Discutimos também um pouco da história da marca Assassin’s Creed; exploramos como funciona o desenvolvimento de um jogo AAA — da ideia de concepção até o lançamento do jogo — e, também, as profissões envolvidas. Usando Assassin’s Creed Origins como base, vimos quais tecnologias foram utilizadas para desenvolvê-lo. Vimos também a estrutura de times do projeto. Discutimos o que é ser um programador gameplay em AC Origins e exploramos um bug real, desde o surgimento até a resolução”, conta o Melo.


Formado em Engenharia da Computação pela Uniube, em 2008, Philippe é pós-graduado em Desenvolvimento de Jogos pela Université de Sherbrooke, de Montreal, no Canadá, em 2015. Há três anos, ele trabalha como programador gameplay na Ubisoft Montreal e têm dois jogos lançados: Assassin’s Creed Syndicate e Assassin’s Creed Origins. Atualmente, ele está empenhado no desenvolvimento do Assassin’s Creed Odyssey, com previsão de lançamento em outubro.


Segundo Philippe, o programador, em geral, traduz o que o time quer que o computador faça em uma língua que a máquina entenda. “Se não fosse pelo programador, nada apareceria na tela. O trabalho do programador é ser a função tecnológica que permite que ideias tomem formas. Ele pega as ideias dos games designers e transforma aquilo em realidade. Toda movimentação, interação ou qualquer coisa que aconteça no andamento do jogo é o resultado do trabalho do programador gameplay”, explica Melo.


Para Philippe, trabalhar com jogos digitais é incrivelmente gratificante. “Criar algo que trará emoções para milhões de pessoas, de todas as culturas, em todos os lugares do mundo. É um sentimento indescritível”, diz o ex-aluno da Uniube.