Projeto de Extensão da Uniube promove aprendizado de anatomia a alunos de Uberaba
O Projeto de Extensão "Anatomia em Cores", formado por alunos do curso de Medicina da Uniube, esteve em diversas escolas de Uberaba durante o ano para promover ensinamentos sobre o corpo humano a crianças e adolescentes. A última atividade foi realizada no final de novembro, na Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães.
O intuito do "Anatomia em Cores" é introduzir o conhecimento sobre anatomia nas escolas de forma lúdica e pedagógica, a fim de apresentar conceitos básicos e promover a compreensão do corpo humano desde cedo, segundo a coordenadora, professora Erika Bulos. "Ao despertar o interessa pela ciência do corpo humano e fornecer conhecimentos precisos, o projeto contribui para o desenvolvimento acadêmico, científico e pessoal dos alunos, capacitando-os a tomar decisões informadas sobre sua saúde e seu bem-estar", completa.
Em 2023, os acadêmicos de Medicina visitaram as escolas municipais Monteiro Lobato e Professor José Geraldo Guimarães, além de estarem presentes durante a Uniube Aberta e a 88ª ExpoZebu, no Parque Fernando Costa.
"Nós trabalhamos sistema genital feminino primeiro, inclusive inserindo o conhecimento da genitália interna e externa, e também o trabalho de parto, fases do trabalho de parto, mas de uma forma bem geral e lúdica, levando os modelos anatômicos. E agora, nesta abordagem, nós fizemos associação com o sistema respiratório. Na escola do Pacaembu, fizemos também voltado para o uso de drogas de uma forma geral, drogas ilícitas, e nós fizemos essa abordagem levando para a prática. E outra coisa que é importante é essa prática em docência dos alunos que estão no Projeto de Extensão, esse contato dos alunos com os estudantes das escolas de periferia, porque eles acabam tendo uma visão um pouco mais ampla. E para a comunidade também vem a importância, porque vem extensão do conhecimento. O aluno pode levar esse conhecimento para o pai, para a mãe, para os familiares que estão ali ao seu redor, em seu entorno. Então, a ideia do projeto inicial era só aumentar o conhecimento voltado para a anatomia humana. Hoje ele é muito mais amplo. Nós estamos conseguindo abordar várias coisas", acrescenta a professora Erika Bulos.
Para Juliana Albino Alves Vieira, monitora do projeto e aluna do 3º período de Medicina, a iniciativa transforma o tema em algo atrativo para os jovens, melhorando o aprendizado. "Foi possível observar que as atividades práticas e interativas, como demonstrações de modelos anatômicos, jogos educativos e atividades de identificação de órgãos, os alunos têm a oportunidade de visualizar e explorar as estruturas do corpo humano de forma tangível. Isso ajuda a tornar o aprendizado mais envolvente e significativo, estimulando o pensamento crítico e incentivando a curiosidade científica", diz.
Luiz Henrique Cruvinel