Uniube e Arquidiocese de Uberaba promovem debate sobre Fake News | Acontece na Uniube

Uniube e Arquidiocese de Uberaba promovem debate sobre Fake News

21 de maio de 18
1 / 1

A carta feita pelo Papa Francisco para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais tratou do tema “A verdade vos tornará livres: Fake News e Jornalismo da Paz”. Considerando isso, a arquidiocese da cidade de Uberaba irá realizar um Painel em Comunicação na Uniube abordando esse assunto. O evento é gratuito e acontecerá nesta terça-feira, 22 de maio, a partir das 19h.


De acordo com o Monsenhor Valmir Ribeiro, a igreja se preocupa com o mal que as notícias falsas provocam na vida das pessoas, das famílias e da sociedade como um todo. “Como nós sabemos que os grupos de família respondem, em grande parte, pela divulgação das notícias falsas, nós, como igreja, temos uma palavra a dizer para as famílias. Por isso que nós estamos preocupados com o conjunto da sociedade, com essa situação que é tão presente no mundo”, explica.


O evento contará com a participação da orquestra municipal e com a palavra do Arcebispo Dom Paulo Mendes Peixoto para a abertura. A coordenadora do curso de Comunicação Social da Uniube, Celi Camargo e os jornalistas César Antônio e Márcio Gennari participarão do debate sobre o tema. “É um assunto da atualidade que a comunicação de modo geral precisa discutir e refletir sobre. Nós aqui primamos por formar profissionais éticos e conscientes. E eles têm que saber qual é o papel do jornalista que diferencia muito das pessoas que promovem a comunicação que não atrai benefício, no sentido de promover o desenvolvimento de uma sociedade e de contribuir para a formação do cidadão”, defende a professora Celi Camargo.


Apesar de ter como público principal acadêmicos e profissionais da comunicação, o evento é aberto para todos aqueles que se preocupam com a propagação de notícias falsas. “Hoje em dia com o poder que todos têm de acesso para ser um comunicador, um informador, muitos têm se valido de forma equivocada dessa ferramenta para propagar mazelas que acabam redundando até em crimes contra a vida de pessoas, além de lesar moralmente e promover um linchamento público”, conclui a coordenadora.